quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vuvuzela não, vuvuzela sim

Só para quem apenas agora acordou de um coma prolongado ou para quem pensa que a lei do fora de jogo se aplica a quem está fora do rectângulo (não sei, mas deve haver pessoas assim) será novidade que o Campeonato do Mundo de Futebol começa na próxima sexta-feira. O que não é novidade alguma é o martírio das vuvuzelas. Os mais ligados à bola já apanhavam com ela nas transmissões dos jogos da CAN ou de quaisquer partidas entre equipas africanas. Dizíamos que era uma coisa típica do futebol em África, como se fosse uma doença dos trópicos, transportada por um mosquito que não chegava cá. Mas, the times, they are a-changin', e se cada vez temos mais acesso ao que de melhor nos chega de África (e mais interesse por o conhecer), também nos vemos obrigados a levar com o pior. E no pior, nestes dias que antecedem o Mundial, estão, voltemos a elas, as vuvuzelas. Não podemos deportar os criativos da marca patrocinadora da Selecção Nacional para o ponto mais central do deserto do Namibe? (Julgo que até conheço um deles, mas aqui as amizades não vêm ao caso. Namibe e não se fala mais no assunto.)

Mas, como sempre, há um mas. Numa espreitadela ao blogue brasileiro artmusicblog.blogspot.com, vim a descobrir que a Vuvuzela até pode ter aplicações curiosas, não contando, claro, com aquela outra aplicação que meio Portugal vê como interessante de experimentar nos tais criativos que acima falava, em alternativa ao Namibe. Esqueçamos para já essa. Deliciem-se primeiro com a Vuvu Orchestra a tocar no Soweto:

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