SIGNER - Imensos problemas técnicos com o laptop (o que não é fácil de compreender, dado que já o mesmo tinha acontecido na noite anterior, no Porto). Pastosa e dolosa guitarra cheia de delays e reverbs. Frete mais do que vísivel da vocalista, provavelmente impaciente para com os problemas técnicos. Pasmaceira.
PANDA BEAR - Na primeira vez, foi loops de guitarras acústicas e outros sons folkish mais a voz. Na segunda vez, Panda Bear introduziu o beat de forma mais explícita. Prosseguindo o crescendo, este terceiro concerto teve uma abordagem claramente mais rítmica, com loops e beats para fazer quase dançar. Destaque para o último tema, que rematou de forma soberba e surpreendentemente coerente o espectáculo. Panda Bear chegou a África. Chegou ao transe do afro-beat. Houvesse ali daqueles riffs de guitarra eléctrica característicos de milhentas bandas pop do Zimbabué e nem se estranharia. Momento inesquecível.
ARIEL PINK - Começaram no free-prog (ei, se quiserem usar este termo, citem o seu inventor), passaram pelos Beach Boys, pelo hard rock, usaram e abusaram do karaoke. Vale pelo colorido, mas no fim fica-se com a ideia que nada de importante dali saiu.
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