• Foi uma bela festa o quarto aniversário da Mondo Bizarre, num Santiago Alquimista a abarrotar como provavelmente nunca se viu. Não cheguei a tempo do Old Jerusalem, mas ainda pude sentir o ritmo dos X-Wife (ainda que perante condições sonoras péssimas) e o "regresso" dos "velhos" More República Masónica. Porquê tantas aspas? Porque se tratou efectivamente do regresso de uns MRM de uma colheita com dez ou mais anos, numa formação muito próxima da original e com um reportório idêntico ao daqueles inúmeros concertos a que assisti por volta de 91/92/93. E isso, não desfazendo dos "actuais" MRM, só pode ser bom. Ouvir novamente "Train Surfin`" com aquela pedalada é apelar ao factor "nevralgia" que mora num canto não tão recôndito do meu cérebro quanto isso, que gosta de ser acarinhado de vez em quando. Pena não terem tocado mais de meia-hora. Para terminar, ficou Barry 7, dos add n to (x), a passar música, a léguas daquilo que tinha conseguido fazer no Lounge aqui há uns dois anos atrás.
• Na semana passada, aconteceu também o lançamento do livro da fotógrafa Rita Carmo, a autora de milhares de imagens que encheram as páginas do Blitz na última década. Chama-se "Altas-Luzes" e reúne fotografias de dezenas de músicos, portugueses e estrangeiros, em concerto ou em sessões fotográficas. É uma óptima escolha para esta altura de consumismo natalício, porque as fotografias da Rita o justificam por si só e, já agora, porque são tão raros acontecimentos destes no panorama musical português.
• Já que falo no Blitz, a não perder, com a edição de hoje, por mais sete euros, o novo álbum do Legendary Tiger Man, "Fuck Christmas, I Got the Blues".
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