domingo, 30 de junho de 2013

Sines aproxima-se: Reijseger Fraanje Sylla



REIJSEGER FRAANJE SYLLA
Origem: Países Baixos / Senegal
Onde e quando: Castelo, dia 20 (sábado), 18h30

Coisas a saber:
1. Ernst Reijseger, violoncelista neerlandês + Harmen Fraanje, pianista neerlandês + Mola Sylla, cantor e percussionista senegalês = muito mais que a soma das partes, como tanta vez se ganha nestes laboratórios de culturas.
2. Não é um grupo que se tenha formado agora, quando toda a gente se interessa pela fusão. Reijseger e Sylla conheceram-se já nos 80, daí também se percebendo a cumplicidade explícita nas composições do trio, que nunca são tocadas da mesma maneira ao vivo.
3. Não é só na fotografia que nos lembramos de Milton Nascimento.

No spotify: Reijseger Fraanje Sylla

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sines aproxima-se: Baloji



BALOJI
Origem: RD Congo/Bélgica
Onde e quando: Castelo, dia 19 (sexta-feira), 00h30

Coisas a saber:
1. Passou há dias pelo Castelo de São Jorge, por ocasião do "Lisboa Mistura". Diz quem lá esteve que foi forte.
2. Baloji nasceu no Congo, mas cresceu na Bélgica. A sua música reflete essa condição de homem com duas pátrias.
3. Se em discos anteriores, tínhamos um Baloji mais rapper, no último, "Kinshasa Succursale", temo-lo a abraçar tradições das suas origens, desde irresistíveis danças soukous às novas linguagens de rua dos Konono no.1 e Zaiko Langa Langa.

No spotify: Baloji

Nova de Pixies, quase uma década depois

É um timing estranho, este dos Pixies.

Andam aí há quase dez anos a tocar em tudo o que é festival, a fazer render a nostalgia deixada em milhões de fãs por todo o mundo, ouvindo-se aqui e acolá que podem vir a gravar novo álbum, sem que os boatos nunca se confirmem. Agora, em junho de 2013, altura em que sabemos que a Kim Deal abandonou o grupo, lançam então uma nova canção, "Bagboy". Há nove anos, desde "Bam Thwok" que não havia nada de novo vindo daqueles lados.

"Bagboy" está disponível para escuta e descarga gratuita aqui.

Hoje e amanhã, há MED

Começa hoje a 10ª versão do MED Loulé, agora em formato reduzido a dois dias. Pela cidade algarvia vão passar alguns nomes sonantes, como Oumou Sangaré, Hedningarna e Hugo "Sofrito" Mendez, grupos portugueses, entre outros. O concerto de Anthony B foi cancelado e substituído pelo de Omar Perry, o filho do Lee "Scratch" Perry. Os bilhetes diários custam 12 euros.

Programa:

(Hoje) Dead Combo, Samuel Úria, Oumou Sangaré, Miguel Araújo, Aline Frazão, Tulipa Ruiz e DJ Hugo Mendez "Sofrito"
(Amanhã) Hedningarna, Omar Perry, Silvia Pérez Cruz, Kumpania Algazarra, Cuca Roseta, Dona Gi e Batida DJ set

Mais informações aqui.

Sines aproxima-se: Lo'Jo



LO'JO
Origem: França
Onde e quando: Castelo, dia 19 (sexta-feira), 23h00

Coisas a saber:
1. São um dos grupos mais antigos e mais "históricos", por assim dizer, do circuito europeu de World Music. Formaram-se em 1982!
2. Passaram pelo Multimúsicas, um festival que Lisboa realizava no Largo de São Paulo, já lá vai o tempo, e no MED de 2005. (Ainda que um certo recanto obscuro da memória insista comigo que eles também pasaram por Algés, nuns Encontros Musicais da Tradição Europeia...). Seja como for, nos Encontros ou no Multimúsicas, deixaram-me com vontade de conhecer tudo sobre eles, tal foi o "estalo".
3. O último álbum, "Cinéma el Mundo", conta com um convidado muito especial (Robert Wyatt), valeu-lhes o prémio Songlines 2013 para grupo do ano.

No spotify: Lo'Jo

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sines aproxima-se: Barbez



BARBEZ
Origem: EUA (Nova Iorque)
Onde e quando: Castelo, dia 19 (sexta-feira), 21h30

Coisas a saber:
1. Passaram pelo FMM em 2010, para um dos concertos de topo daquela edição, na opinião deste vosso. Outras passagens por Portugal incluem a ZDB ou o Lounge (Dan Kaufman a solo).
2. O rock de carácter experimental e vanguardista, a lembrar bandas da Constellation ou os Swans, faz de Barbez o nome que mais se afasta, provavelmente, do habitual circuito da World Music, apesar da imensa influência que diversas linguagens em diáspora, como a música klezmer, o jazz de inspiração judaica ou as canções folk russas, têm nas suas composições.
3. Contam com uma das mais virtuosas intérpretes do theremin, Pamelia Kurstin.
4. Têm covers de Black Sabbath e de Residents no reportório.
5. Têm meia dúzia de álbuns, com o próximo dos quais, editado pela Tzadik de John Zorn, a receber o sugestivo nome de "Bella Ciao".

No spotify: Barbez

Tom Zé: mais uma!

Depois desta, mais uma nova canção de Tom Zé para cantar na rua. Aqui.

ESTAMOS AQUI NA RUA
(Tom Zé e Marcelo Segreto)

Estamos aqui na rua
Sem quebra-quebra
Ou descompostura
Viemos da amargura
Mas não perdemos
Nossa ternura
Aqui também
A moçada de novo
Acabou de sair
Da casca do ovo

Sines aproxima-se: Cabruêra



CABRUÊRA
Origem: Brasil (Nordeste)
Onde e quando: Castelo, dia 18 (quinta-feira), 02h00

Coisas a saber:
1. Podem vir a ser a maior surpresa desta edição do FMM. Lembram-se do Cordel do Fogo Encantado?
2. Têm ritmo que se farta, têm poesia e voz que lembra o Lirinha (a propósito, lembram-se mesmo do Cordel do Fogo Encantado?)
4. São um laboratório de fusão da música do nordeste com músicas de todo o mundo. Lembram-se do Cordel do Fogo Encantado?
4. Estiveram no mês passado em Lisboa, por via da programação "Ano do Brasil em Portugal".
5. Já têm quatro álbuns, sendo que o último está disponível para descarga gratuita aqui.
6. A sério, lembram-se da explosão que foi o Cordel do Fogo Encantado?

No spotify: Cabruêra

Sines aproxima-se: Amadou & Mariam



AMADOU & MARIAM
Origem: Mali
Onde e quando: Castelo, dia 18 (quinta-feira), 00h30

Coisas a saber:
1. Passaram pelo FMM em 2005 e rebentaram com tudo (34.ª posição dos meus melhores concertos da década passada).
2. Passaram ainda pelo MED (2008), pelo Mestiço (idem) e por vários outros locais ao longo destes anos. O espetáculo especial "Eclipse" ficou na memória de todos os que passaram pela Gulbenkian, no ano passado. Há pouco tempo, tiveram honras de Coliseu dos Recreios.
3. Convenhamos, o casal Amadou & Mariam já não precisa de qualquer apresentação. São uma aposta certa para esta edição do FMM.

No spotify: Amadou & Mariam

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Povo Novo, a nova do Tom Zé

Já fazia falta uma banda sonora para o que anda a acontecer no Brasil em forma de nova canção de Tom Zé. Mas ela já chegou e, como o músico brasileiro fez em outras ocasiões, está disponível para descarga gratuita no site oficial. Também faz todo o sentido para as manifestações portuguesas de amanhã.

A MINHA DOR ESTÁ NA RUA
AINDA CRUA
EM ATO UM TANTO BEATO, MAS
CALAR A BOCA, NUNCA MAIS! (BIS)

O POVO NOVO QUER MUITO MAIS
DO QUE DESFILE PELA PAZ
MAS
QUER MUITO MAIS.

QUERO GRITAR NA
PRÓXIMA ESQUI NA
OLHA A MENI NA
O QUE GRITAR AH/OH
O QUE GRITAR AH/OH

OLHA, MENINO, QUE A DIREITA
JÁ SE AZEITA,
QUERENDO ENTRAR NA RECEITA
DE GOROROBA, NUNCA MAIS (BIS)

JÁ ME DEU AZIA, ME DEU GASTURA
ESSA POLÍTICARADURA
DURA,

QUE RAPA-DURA!

QUERO GRITAR NA... ...

Sines aproxima-se: Hazmat Modine



HAZMAT MODINE
Origem: EUA (Nova Iorque)
Onde e quando: Castelo, dia 18 (quinta-feira), 23h00

Coisas a saber:
1. Passou pelo FMM em 2008, para um ótimo concerto em Porto Covo.
2. O líder Wade Schuman toca harmónica que se farta.
3. São fiéis à imagem de Nova Iorque, ao conseguirem misturar dezenas de estilos (blues, jazz de Nova Orleães, klezmer, calypso, ...) de forma harmoniosa.

No spotify: Hazmat Modine

Sines aproxima-se: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba



BASSEKOU KOUYATÉ & NGONI BA
Origem: Mali
Onde e quando: Castelo, dia 18 (quinta-feira), 21h30

Coisas a saber:
1. Passou pelo FMM em 2008, tendo sido responsável por uma das maiores festas que o Centro de Artes de Sines já conheceu (68.ª posição na lista dos 100 concertos da década passada para este que vos escreve).
2. Passou também pelo África Festival de 2007, num concerto inesquecível nos jardins da Torre de Belém.
3. Fez ainda parte da banda que o falecido Ali Farka Touré trouxe a Lisboa em 2005.
4. É um dos maiores divulgadores da Ngoni, a guitarra tradicional maliana, da qual é também considerado o melhor intérprete.
5. Tem álbum novo, o terceiro, "Jama Ko", produzido por Howard Bilerman (Arcade Fire, Godspeed You! Black Emperor, ...).
6. Ganhou o BBC Radio 3 Award for World Music para melhor artista africano em 2008 e "Segu Blue", o disco com que se estreou, foi o álbum do ano.

No spotify: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba

Bilhetes caros, salas cheias e a crise

Ontem, um amigo perguntava-se como é que, no nosso país e no atual contexto económico que vivemos, podia haver bilhetes tão caros para um concerto como o dos Bon Jovi (59 a 295 euros.) Mais ainda, não será coisa inédita que, apesar dos preços, a lotação esgote (ainda que, especificamente, pouco ou nada saiba sobre o estado de vendas para o concerto desta noite).

É frequente fazermos este tipo de perguntas. Eu próprio aqui a faço, frequentemente. Sabemos da crise, sabemos das dificuldades pelas quais passam muitos portugueses, sentimos em maior ou menor escala o efeito da austeridade na carteira, no nível de vida que levamos. É uma pergunta legítima. E até tem resposta fácil e simples.

Constituímos, na União Europeia, uma das sociedades com distribuição de rendimento mais desigual. Em 2010, éramos batidos apenas por Letónia e Bulgária, se consultarmos os valores para o índice de Gini, o principal indicador para a medição das desigualdades. Num outro indicador de leitura mais fácil, vemos que, para a mesma altura, os 20% mais ricos, em Portugal, ganhavam 5,7 vezes mais que os 20% mais pobres (média UE: 5,1). Ou que os 10% mais ricos ganhavam, em 2009, 9,4 vezes mais que os 10% mais pobres. E, voltando à pergunta inicial, sabemos que a maior parte dos concertos que a motivam ocorrem na região de Lisboa. É precisamente esta região que regista o maior nível de desigualdade no país.

É isto que permite que haja público suficiente para a venda de bilhetes a estes preços. Para uns, são preços que estão perfeitamente ao seu alcance, esteja como estiver a economia, esteja como estiver a austeridade gaspariana. Para outros, é um sacrifício para se poderem juntar ao grupo dos primeiros. É também isto que explica por que é Portugal um dos países onde mais se vendem carros de luxo e onde as marcas como a BMW ou a Audi têm ganho quota de mercado a outras como a Fiat ou a Citröen. Já agora, porque está também relacionado, ninguém se deve igualmente espantar que o Rock in Rio seja um conceito importado do Brasil, uma das sociedades mais desiguais do mundo...

terça-feira, 25 de junho de 2013

Quando a música ainda era uma arma

1985. Little Steven, da E Street Band do "boss", juntava meio mundo de músicos ocidentais para gravar uma canção (mais até: um álbum) de protesto contra o Apartheid. Na canção, prometiam o boicote a Sun City, o resort sul-africano, ainda que com estatuto independente, onde o outro meio mundo de músicos ocidentais tinha ido tocar. Acima de tudo, fizeram o sentido de revolta correr mundo, lembrando a opinião pública de que havia um regime segregacionista instalado naquele país africano.

No protesto participaram, entre outros, Bruce Springsteen (que, curiosamente, o eterno amigo Steven não teve coragem de convidar pessoalmente), Miles Davis, Bono, Lou Reed, Bob Dylan, Peter Gabriel, Bob Geldof, Joey Ramone, Afrika Bambaataa, Clarence Clemons, Ringo Stark, Run D.M.C., Gil-Scott Heron, entre muitos outros numa lista que parece interminável, num colorido de caras e de vozes. O documentário foi realizado por outro nome grande, também na música: Jonathan Demme.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Hoje é dia de... Beautify Junkyards!

Já os conhecíamos pelo nome de Hipnótica. No ano passado, durante um fim de semana passado no Alentejo rural, começaram uma viagem de redescoberta de um património musical que os unia, a folk psicadélica dos anos 60. Sob o nome de Beautify Junkyards, visitaram o legado rico de gente como Vashti Bunyan, Nick Drake, Bridget St. John, Roy Harper, Linda Perhacs ou Donovan, entre outros, que agora se podem escutar num precioso álbum de estreia, lançado esta semana em formato CD. Para setembro, virá a edição internacional em vinil, pela holandesa Clear Spot.

Hoje é dia de apresentação do projeto à sociedade, em concerto no Musicbox. Os Beautify Junkyards sobem ao palco às 22h30. Os bilhetes custam 6 euros. Por mais 6 euros, poder-se-á trazer o disco para casa.





BEAUTIFY JUNKYARDS e o seu álbum de estreia
por Rui Miguel Abreu

Que música traz o vento? E que ritmos se podem adivinhar no quase invisível movimento das folhas das árvores quando apenas uma leve brisa sopra? E que harmonias se adivinham no canto dos pássaros? A relva quando cresce, faz algum som?
De certa maneira, a estreia dos Beautify Junkyards contém, por debaixo das guitarras e dos metalofones, por debaixo das subtis camadas de percussão, dos teclados, as respostas a todas essas perguntas. Mas descobri-­las significa aceitar-­se a imersão, o mergulho, nas canções que gravaram. Façam favor...
Os Beautify Junkyards nasceram como uma ideia paralela aos veteraníssimos Hipnótica, um grupo de pessoas que nunca recusou a experimentação para descobrir até onde afinal nos podem levar as ideias. Enquanto Beautify Junkyards e com formação alargada a novos elementos, J. Monsant, JP Daniel, Sergue, António Watts, Rita Vian e João Branco Kyron, tomaram duas decisões importantes. A primeira: descobrirem-­se em canções alheias, encontrarem uma identidade nos ecos distantes de temas que marcam uma certa tradição folk, mas que se estendem para lá disso também. A segunda decisão passou pela forma de abordagem a esse cancioneiro íntimo. E aqui entra outro elemento da banda, inesperado, mas incontornável: a própria natureza.
Com um estúdio móvel de captação, os Beautify Junkyards fugiram às quatro paredes do estúdio e descobriram, perdidos do mapa no Alentejo rural ou removidos dos caminhos turísticos no meio da serra de Sintra, recantos idílicos tocados pelo sol e aí captaram as bases de todas estas canções, permitindo que os microfones gravassem também tudo o que os rodeava. A expressão «harmonia com a natureza» foi inventada para descrever situações como esta.
Nestas viagens, além das guitarras e dos microfones e demais ferramentas de criar magia, acompanharam os Beautify Junkyards canções de Vashti Bunyan, Nick Drake, Bridget St. John, Roy Harper, Linda Perhacs e Donovan, todos eles nomes centrais na cena folk que adornou a década de 60 de cores ancestrais.
Mas no meio desses temas descobre-­se ainda espaço para uma fuga pelo território psicadélico tropical dos Mutantes, pelo caleidoscópio de cores psych folk dos Heron e ainda para os sonhos de um futuro projectado a partir do passado pelos Kraftwerk que sempre acreditaram, aliás, serem eles próprios os artesãos de um outro tipo de música folk.
Com arranjos planantes, que espelham certamente as cores, os aromas e as amenas temperaturas que serviram de cenário às gravações, Major Tom saiu da cápsula e já no estúdio deu os toques finais à visão dos Beautify Junkyards acrescentando-­lhes um outro tipo de espaço, mais interior e imaginado a partir das máquinas. Uma dimensão psicadélica. Pelo meio, os Beautify Junkyards coleccionaram participações de gente como i-­Wolf dos Sofa Surfers, Erica Buettner, uma cantora folk americana que reside em Portugal, Riz Maslen do projecto britânico Neotropic e ainda da cantora brasileira Karine Carvalho envolvida no projecto 3 na Massa. O resultado final conta com masterização de Ars Lindberg.
Neste álbum de estreia dos Beautify Junkyards há muito de sonho, há pseudónimos e máscaras, alguns segredos mais ou menos bem guardados, mas também há verdades universais e a natureza real que nos rodeia quando se foge do alcatrão e do betão. Há canções eternas e vivas e melodias que assombram as memórias. Há um desejo de partir à descoberta deixando para trás o presente, o futuro e até o passado. Para se descobrir um lugar sem tempo.
Nesse lugar, a música soa assim.

Alinhamento do Álbum

1:::Rose Hip November (Vashti Bunyan)
2:::From the Morning (Nick Drake)
3:::Radioactivity (Kraftwerk)
4:::Yellow Roses (Heron)
5:::Fuga no. 2 (Os Mutantes)
6:::Ask me no Questions (Bridget St John)
7:::Another Day (Roy Harper)
8:::Parallelograms (Linda Perhacs)
9:::Song for the Naturalist´s wife (Donovan)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Lisboa mistura: músicas do mundo nas festas

Vem aí programação forte da EGEAC, em colaboração com a Sons da Lusofonia. O "Lisboa Mistura" decorre num mês de festas para a cidade e traz alguns nomes importantes do circuito atual das músicas do mundo, em concertos agendados para o Castelo de São Jorge e para o largo do Martim Moniz. Eis o cartaz:

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Eis o programa completo do FMM

A Câmara Municipal de Sines acabou de divulgar o cartaz completo do próximo FMM, incluindo horários e locais das atuações. Também já se conhecem os preços dos bilhetes, que baixaram em relação ao ano passado: 10 euros para entradas diárias no castelo (concertos à noite), 5 euros para entradas diárias nos concertos do Centro de Artes (segunda e terça, dias 22 e 23) e 50 euros para o passe completo, com acesso a todos os palcos. Os concertos vespertinos do castelo e os concertos da praia continuam a ser de entrada gratuita.

O FMM 2013 acontece, como habitualmente, na segunda quinzena de julho. Também como é habitual, esperem pelos destaques da programação aqui no tasco amarelo, ao longo das próximas semanas.

Quinta, 18 de julho

18h30 [C] Custódio Castelo (Portugal) *
21h30 [C] Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali)
23h00 [C] Hazmat Modine (EUA)
00h30 [C] Amadou & Mariam (Mali)
02h00 [C] Cabruêra (Brasil)

Sexta, 19 de julho

18h30 [C] Celina da Piedade (Portugal) *
21h30 [C] Barbez (EUA)
23h00 [C] Lo’Jo (França)
00h30 [C] Baloji (R. Congo / Bélgica)
02h00 [C] Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina)

Sábado, 20 de julho

18h30 [C] Reijseger Fraanje Sylla (Holanda / Senegal) *
21h30 [C] JP Simões (Portugal)
23h00 [C] DakhaBrakha (Ucrânia)
00h30 [C] Hermeto Pascoal (Brasil)
02h00 [C] Batida (Portugal / Angola)

Segunda, 22 de julho

22h00 [A] Jon Luz (Cabo Verde)
23h00 [A] Mari Kvien Brunvoll (Noruega)

Terça, 23 de julho

22h00 [A] Sílvia Pérez Cruz (Catalunha – Espanha)
23h00 [A] Aline Frazão (Angola / Portugal)

Quarta, 24 de julho

18h30 [C] Orquestra Locomotiva de Sines (Portugal) *
20h00 [P] MU (Portugal) *
21h45 [C] Tcheka (Cabo Verde)
23h15 [C] Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal)
00h45 [C] Nathalie Natiembé (Ilha Reunião – França)
02h45 [P] O Carro de Fogo de Sei Miguel (Portugal) *

Quinta, 25 de julho

18h30 [C] Carlos Bica “Azul”, com Frank Möbus e Jim Black (Portugal / EUA) *
20h00 [P] Imidiwan (Portugal / Mali) *
21h45 [C] Extremadura Territorio Flamenco (Extremadura – Espanha)
23h15 [C] Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
00h45 [C] Rokia Traoré (Mali)
02h45 [P] Ondatrópica (Colômbia) *

Sexta, 26 de julho

18h30 [C] Gaiteiros de Lisboa (Portugal) *
20h00 [P] Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França) *
21h45 [C] Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia)
23h15 [C] Rachid Taha (Argélia / França)
00h45 [C] Shibusa Shirazu Orchestra (Japão)
02h45 [P] Bomba Estéreo (Colômbia) *

Sábado, 27 de julho

18h30 [C] Cristina Branco (Portugal) *
20h00 [P] Dawanggang (China) *
21h45 [C] Tamikrest (Povo Tuaregue – Mali)
23h15 [C] Akua Naru (EUA / Alemanha)
00h45 [C] Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria)
02h45 [P] Skip & Die (África do Sul / Holanda) *

[C] Castelo
[A] Centro de Artes de Sines
[P] Avenida da Praia (ou Vasco da Gama)

(*) Concerto de entrada livre. Não necessita de aquisição de bilhete

Programa sujeito a alterações