Primeiro, ao preço do bilhete acresce, além dos custos de operação (a intrujice aí parece ser igual, pelo menos em parte, à nossa), um euro para a... contribuição de mobilidade. O que é? Podem ver aqui. Em termos resumidos, basta dizer que com o código que vem no bilhete eletrónico do concerto, o cliente dirige-se a uma máquina de títulos de transporte e obtém um passe diário para viajar à vontade na rede de metro, de autocarros e elétricos da cidade. Quem vem de fora da cidade, por exemplo, deixa o carro num dos parques gratuitos da periferia, obtém o título grátis, apanha o transporte, vê o concerto e regressa da mesma maneira. E isto por apenas um euro a mais no bilhete, bastante menos do que o preço normal de um título de transporte diário. O interface de compra online da AB permite até que se desenhem planos de viagem, tendo em conta a localização, os horários, etc.
Segundo, na compra do bilhete, o espetador tem ainda a possibilidade de encomendar vouchers de... bebidas. Para evitar as filas no pré-pagamento, dizem eles.
Em dois ou três cliques, ajudamos o ambiente urbano e atiramos para trás das costas três preocupações: (1) já temos bilhete e vamos poder entrar, mesmo que a lotação esgote; (2) se formos locais, não nos preocupamos com o estacionamento, nem pagamos muito pelo transporte; (3) mal entremos, olhamos de lado para as filas das senhas de cerveja e avançamos confiantes em direção ao bar. Que mais interessa? Ah, um bom espetáculo, claro.
Certamente, este não será caso único. No centro ou na periferia da Europa, outras histórias semelhantes haverá. Partilhem aqui o que conheçam.
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