sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Milhões com Liars
Por esta altura, toda a gente já o sabe: os Liars voltam neste Verão para atuarem no Milhões de Festa. Vai ser a 22 de Julho (o festival ocorre de 22 a 24, na praia fluvial de Barcelos).
Do cartaz do Milhões fazem também parte, para já: ELECTRELANE (este nome merece ser sempre escrito a caixa alta, tanto mais neste regresso das meninas inglesas aos palcos), Bob Log III, Shit & Shine, Kim Ki O, Comanechi, Foot Village, DJ Fitz, If Lucy Fell, Veados com Fome, The Glockenwise, Long Way to Alaska, Lobster e Kafka. Mais informações em www.milhoesdefesta.com.
ATUALIZAÇÃO: e faltou à lista, por lapso, outro nome dos grandes: Secret Chiefs 3, que também estarão em Lisboa (ZDB) e no FMM Sines.
Do cartaz do Milhões fazem também parte, para já: ELECTRELANE (este nome merece ser sempre escrito a caixa alta, tanto mais neste regresso das meninas inglesas aos palcos), Bob Log III, Shit & Shine, Kim Ki O, Comanechi, Foot Village, DJ Fitz, If Lucy Fell, Veados com Fome, The Glockenwise, Long Way to Alaska, Lobster e Kafka. Mais informações em www.milhoesdefesta.com.
ATUALIZAÇÃO: e faltou à lista, por lapso, outro nome dos grandes: Secret Chiefs 3, que também estarão em Lisboa (ZDB) e no FMM Sines.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Os novos episódios do 3 Pistas
O Henrique Amaro voltou com mais uma série do "3 Pistas", rubrica com que no seu "Portugália" (Antena 3), abre a emissão para bandas portuguesas convidadas a gravar dois temas de sua autoria e uma versão. Este tem sido o calendário das emissões destes 11 novos episódios:
9 Maio - Mazgani
10 Maio - Pinto Ferreira
11 Maio - Guta Naki
12 Maio - Nobody´s Bizness
16 Maio - The Soaked Lamb
17 Maio - Madame Godard
18 Maio - Uni_Form
19 Maio - Nicotine´s Orchestra
23 Maio - Hipnótica
24 Maio - Fita - Cola
25 Maio - OLudo
É ouvir, em direto ou em diferido, no RTP Play.
9 Maio - Mazgani
10 Maio - Pinto Ferreira
11 Maio - Guta Naki
12 Maio - Nobody´s Bizness
16 Maio - The Soaked Lamb
17 Maio - Madame Godard
18 Maio - Uni_Form
19 Maio - Nicotine´s Orchestra
23 Maio - Hipnótica
24 Maio - Fita - Cola
25 Maio - OLudo
É ouvir, em direto ou em diferido, no RTP Play.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Não há nada como o ATP, a não ser outro ATP
Esqueçam tudo o que aqui já escrevi sobre festivais. O All Tomorrow's Parties de Inglaterra, curado pelos Animal Collective e realizado neste passado fim de semana no campo de férias Butlins, em Minehead, na sua edição de Primavera (a última, segundo a organização), ultrapassa não só tudo o que já experimentei no passado como toda a imaginação com que previamente viajei para o Somerset inglês.
Primeiro, como é óbvio, os concertos. Não só as melhores expetativas foram facilmente derrubadas, com uma ou outra exceção, como os pontos negros do cartaz, as zonas de ignorância em relação a algumas das escolhas dos AC acabaram por revelar-se belas surpresas.
Mas, depois, há tudo o resto que eleva este ATP a um evento fora do comum, em absoluto. O conforto de se ter morada naqueles pequenos apartamentos em chalets, próximos dos locais onde aconteciam os espetáculos. O convívio e a partilha do espaço entre público e artistas. A simpatia britânica dos empregados do Butlins, o campo de férias, ou dos elementos da organização. Até os seguranças musculados brincavam e deixavam que brincassem com eles. O público em número certo (poucos milhares), tornando possível percorrer todos os sítios do festival e assistir a todos os concertos com o máximo conforto possível. O próprio público em si, e tirando talvez a miudagem que foi para ver o Big Boi, é nitidamente constituído por pessoas que gostam abusivamente de música, como nós, que seguramente passam horas em lojas de discos e uma boa parte do seu tempo livre a assistir a concertos (e sem a proporção de hipsters e fashionistas que regularmente encontramos por cá!). E não batem palmas a acompanhar os concertos.
E há mais, ainda. Os curadores não programaram apenas o programa do festival. Nos chalets, as televisões tinham dois canais internos, um deles a cargo dos Animal Collective (muitos filmes de terror, muitos filmes de adolescentes dos anos 80, muitos filmes dos Sun City Girls) e outro gerido pela organização. O ciclo de cinema do fim de semana foi também escolhido pelos AC, com filmes de terror japoneses, documentários da Sublime Frequencies, etc.
É difícil, para os padrões habituais, imaginar como tal pode acontecer, mas não há qualquer publicidade oficial por terceiros patrocinadores no ATP. É qualidade de vida. Até nas bebidas havia mais de uma dezena de marcas de cerveja (e o mesmo para o whisky) para se escolher. Aqui o mais importante é a música, mesmo.
E na música, então, o que se passou? Logo na sexta-feira, ao segundo momento do cartaz, fomos brutalmente atropelados pela máquina de dança chamada Black Dice. Sim, máquina de dança. Não é que tenham mudado muito, mas o grupo está de regresso com uma postura mais "amigável". O noise continua, mas agora dançamos muito mais. E com o som cristalino e poderoso que o palco principal tinha para oferecer, os Dice transformam-se numa orquestra onde se percebe todas as fontes de som usadas em simultâneo, o noise é elevado ao estatuto de música erudita. Se o ATP fosse uma competição, tínhamos aqui os prováveis vencedores, logo ao segundo round. Demos mais um passo no avanço da surdez, mas saímos felizes desta experiência, tal como na performance a solo de um dos Dices, o Eric Copeland, no dia seguinte.
No segundo lugar da minha lista de preferências, ficaram os Gang Gang Dance. Entre temas antigos e novos, e mais uma vez beneficiando do som incrível do palco principal, os GGD fizeram a festa que se esperava. Tenho-o dito por brincadeira, mas com uma inescapável ponta de verdade: são uma das melhores bandas da atualidade. E ao vivo, superam os aparentemente insuperáveis discos. Ainda há dias saiu "Eye Contact" e já em palco se ouve uma versão completamente diferente (e excelente) do segundo single, "Mindkilla". Não foi possível estar parado ao som dos Gang Gang Dance. Que o diga a Kria Brekkan, ex-mulher de Avey Tare e também ela uma das convidadas para atuar neste ATP, que passou todo o concerto a dançar f-r-e-n-e-t-i-c-a-m-e-n-t-e em cima do palco. Há que rumar a Serralves para rever uma vez mais os Gang Gang Dance.
Para fechar este conjunto dos três concertos mais relevantes do fim de semana, para este vosso, temos os irmãos Bishop, no projeto The Brothers Unconnected, onde os dois prestam tributo a Charles Gocher, o terceiro membro dos Sun City Girls, falecido há cerca de quatro anos. O humor de Allan e Richard Bishop continua intocável, enquanto se referem às baladas irlandesas e mexicanas que transportam do catálogo dos SCG para o palco e se metem com o público. Foi pena ter sido tão curto. Na verdade, a ter que apontar um defeito ao ATP (e, na verdade, a todos os festivais), só talvez mesmo a curta duração (45 minutos a uma hora) de alguns dos concertos.
O que dizer, então, dos mestres de cerimónia, dos padrinhos, dos mordomos, dos curadores Animal Collective? Fizeram mais ou menos o mesmo concerto por duas vezes, sábado e domingo. A perspetiva de afluência de público em maior número terá condicionado esta opção. No primeiro, e porque em casa de ferreiro, espeto de pau, tiveram um som péssimo. No segundo, já tiveram direito ao tratamento de que os seus próprios convidados beneficiaram naquele mesmo palco, mas ainda assim, estiveram algo longe de oferecerem os melhores momentos do festival. Ao contrário dos Gang Gang Dance ou até dos Black Dice, onde a experimentação surge hoje de uma forma talvez menos expontânea, mas mais cuidada, sem deixar de ser arriscada, os AC contornaram essa mudança procurando voltar no tempo, regressar ao formato de banda rock, com o Noah Lennox desterrado para a bateria, numa altura em que se calhar já não são propriamente uma banda. Foram inúmeros os temas novos a serem apresentados, algo que não é tão incomum assim (afinal, quanto tempo antes da saída do álbum começámos a ouvir youtubes dos temas do Merriweather Post Pavillion?), mas ainda há muito a fazer até que os temas cheguem a bom porto. A história da música popular dá-nos inúmeros exemplos de super-bandas que, com o avançar dos anos, viram os seus elementos mudar de quotidianos, viverem até em continentes diferentes (como é o caso aqui). Algumas dessas bandas souberam adaptar-se e continuar em grande, outras desapareceram em álbuns e carreiras de sucesso monetário mas de qualidade duvidosa. Os Animal Collective deste fim de semana mostraram que ainda têm que fazer para voltarem a ser um grupo. Esperemos que a digressão europeia venha a ajudar e que em Julho já cá os tenhamos na forma que nos habituaram em todas as vezes que por cá passaram (bom, excetuando a do Número festival).
Ao longo do fim de semana, houve muitos outros bons motivos para se andar nas nuvens. Os Beach House, por exemplo, foram mágicos. E tiveram também direito ao magnífico som... já vos falei do som do palco principal, não? Mágicas também, absolutamente mágicas, foram as irmãs Larson, as Prince Rama, aqui acompanhadas pela dançarina brasileira Melissa Huser. Como diz Taraka Larson na visão religiosa no seu facebook, "fall in love everyday"... Não há como perdê-las no Lounge, no mês que vem. Peter Kember, o Spectrum, trouxe um espetáculo não muito diferente daquele que deu no Primavera, há dois anos (excelente, portanto). A maliana Khaira Arby, prima do falecido Ali Farka Touré, começou muito bem (e assim deve ter continuado, mas os Gang Gang Dance tocavam à mesma hora, pelo que a partir de certo momento, houve que escolher). Também do deserto do Saara, estiveram por lá os Group Doueh, com um espetáculo semelhante ao que trouxeram à Gulbenkian, há dois anos. Os ingleses ficaram loucos. No campo dos compositores e artistas mais avançados na idade, importa ainda referir os concertos de Terry Riley e de Tony Conrad. O primeiro veio acompanhado do seu filho Gyan. Pai no piano e filho na guitarra clássica: uma união perfeita, mas a horas que o cansaço começava a levar a melhor. Conrad não veio com Genesis P-Orridge mas esteve acompanhado de uma performer vocal fora de série, para uma hora de improvisação notável.
E o que houve de principais surpresas? Para já, o contrário, uma desilusão daquilo que antes tinha sido uma surpresa: Thinking Fellers Union Local 282. A sério, se não conhecem nada destes norte-americanos, como eu não conhecia até há poucas semanas, vão já ouvir os discos deles. São obrigatórios e é um caso estranho serem tão pouco conhecidos deste lado do Atlântico. O concerto, todavia, foi estranhamente banal. Já os Meat Puppets não desiludiram nesse aspeto. Mas no que ao rock diz respeito, houve neste fim de semana duas boas surpresas: os Soldiers of Fortune e os The Entrance Band. Os primeiros vieram de Nova Iorque com um autocarro desgovernado de guitarras armadas para batalhas épicas. Os segundos, de Chicago, vieram piscarem o olho às bandas inglesas que nos anos 80 construíam templos de adoração ao reverb, dos Killing Joje aos Bunnymen.
Houve mais, claro. E houve coisas que não foi posível ver. Mais tempo houvesse, mais os pés ajudassem e, por uma vez ou outra, com a ajuda do poder da ubiquidade, teria sido possível ir a tudo. Porque iria valer a pena, quase de certeza. Assim como vai valer a pena voltar um dia ao ATP, não ao de Maio, porque não este foi o último, mas ao de Dezembro. Na edição deste ano, o curador vai ser Jeff Mangum (Neutral Milk Hotel).
Primeiro, como é óbvio, os concertos. Não só as melhores expetativas foram facilmente derrubadas, com uma ou outra exceção, como os pontos negros do cartaz, as zonas de ignorância em relação a algumas das escolhas dos AC acabaram por revelar-se belas surpresas.
Mas, depois, há tudo o resto que eleva este ATP a um evento fora do comum, em absoluto. O conforto de se ter morada naqueles pequenos apartamentos em chalets, próximos dos locais onde aconteciam os espetáculos. O convívio e a partilha do espaço entre público e artistas. A simpatia britânica dos empregados do Butlins, o campo de férias, ou dos elementos da organização. Até os seguranças musculados brincavam e deixavam que brincassem com eles. O público em número certo (poucos milhares), tornando possível percorrer todos os sítios do festival e assistir a todos os concertos com o máximo conforto possível. O próprio público em si, e tirando talvez a miudagem que foi para ver o Big Boi, é nitidamente constituído por pessoas que gostam abusivamente de música, como nós, que seguramente passam horas em lojas de discos e uma boa parte do seu tempo livre a assistir a concertos (e sem a proporção de hipsters e fashionistas que regularmente encontramos por cá!). E não batem palmas a acompanhar os concertos.
E há mais, ainda. Os curadores não programaram apenas o programa do festival. Nos chalets, as televisões tinham dois canais internos, um deles a cargo dos Animal Collective (muitos filmes de terror, muitos filmes de adolescentes dos anos 80, muitos filmes dos Sun City Girls) e outro gerido pela organização. O ciclo de cinema do fim de semana foi também escolhido pelos AC, com filmes de terror japoneses, documentários da Sublime Frequencies, etc.
É difícil, para os padrões habituais, imaginar como tal pode acontecer, mas não há qualquer publicidade oficial por terceiros patrocinadores no ATP. É qualidade de vida. Até nas bebidas havia mais de uma dezena de marcas de cerveja (e o mesmo para o whisky) para se escolher. Aqui o mais importante é a música, mesmo.
E na música, então, o que se passou? Logo na sexta-feira, ao segundo momento do cartaz, fomos brutalmente atropelados pela máquina de dança chamada Black Dice. Sim, máquina de dança. Não é que tenham mudado muito, mas o grupo está de regresso com uma postura mais "amigável". O noise continua, mas agora dançamos muito mais. E com o som cristalino e poderoso que o palco principal tinha para oferecer, os Dice transformam-se numa orquestra onde se percebe todas as fontes de som usadas em simultâneo, o noise é elevado ao estatuto de música erudita. Se o ATP fosse uma competição, tínhamos aqui os prováveis vencedores, logo ao segundo round. Demos mais um passo no avanço da surdez, mas saímos felizes desta experiência, tal como na performance a solo de um dos Dices, o Eric Copeland, no dia seguinte.
No segundo lugar da minha lista de preferências, ficaram os Gang Gang Dance. Entre temas antigos e novos, e mais uma vez beneficiando do som incrível do palco principal, os GGD fizeram a festa que se esperava. Tenho-o dito por brincadeira, mas com uma inescapável ponta de verdade: são uma das melhores bandas da atualidade. E ao vivo, superam os aparentemente insuperáveis discos. Ainda há dias saiu "Eye Contact" e já em palco se ouve uma versão completamente diferente (e excelente) do segundo single, "Mindkilla". Não foi possível estar parado ao som dos Gang Gang Dance. Que o diga a Kria Brekkan, ex-mulher de Avey Tare e também ela uma das convidadas para atuar neste ATP, que passou todo o concerto a dançar f-r-e-n-e-t-i-c-a-m-e-n-t-e em cima do palco. Há que rumar a Serralves para rever uma vez mais os Gang Gang Dance.
Para fechar este conjunto dos três concertos mais relevantes do fim de semana, para este vosso, temos os irmãos Bishop, no projeto The Brothers Unconnected, onde os dois prestam tributo a Charles Gocher, o terceiro membro dos Sun City Girls, falecido há cerca de quatro anos. O humor de Allan e Richard Bishop continua intocável, enquanto se referem às baladas irlandesas e mexicanas que transportam do catálogo dos SCG para o palco e se metem com o público. Foi pena ter sido tão curto. Na verdade, a ter que apontar um defeito ao ATP (e, na verdade, a todos os festivais), só talvez mesmo a curta duração (45 minutos a uma hora) de alguns dos concertos.
O que dizer, então, dos mestres de cerimónia, dos padrinhos, dos mordomos, dos curadores Animal Collective? Fizeram mais ou menos o mesmo concerto por duas vezes, sábado e domingo. A perspetiva de afluência de público em maior número terá condicionado esta opção. No primeiro, e porque em casa de ferreiro, espeto de pau, tiveram um som péssimo. No segundo, já tiveram direito ao tratamento de que os seus próprios convidados beneficiaram naquele mesmo palco, mas ainda assim, estiveram algo longe de oferecerem os melhores momentos do festival. Ao contrário dos Gang Gang Dance ou até dos Black Dice, onde a experimentação surge hoje de uma forma talvez menos expontânea, mas mais cuidada, sem deixar de ser arriscada, os AC contornaram essa mudança procurando voltar no tempo, regressar ao formato de banda rock, com o Noah Lennox desterrado para a bateria, numa altura em que se calhar já não são propriamente uma banda. Foram inúmeros os temas novos a serem apresentados, algo que não é tão incomum assim (afinal, quanto tempo antes da saída do álbum começámos a ouvir youtubes dos temas do Merriweather Post Pavillion?), mas ainda há muito a fazer até que os temas cheguem a bom porto. A história da música popular dá-nos inúmeros exemplos de super-bandas que, com o avançar dos anos, viram os seus elementos mudar de quotidianos, viverem até em continentes diferentes (como é o caso aqui). Algumas dessas bandas souberam adaptar-se e continuar em grande, outras desapareceram em álbuns e carreiras de sucesso monetário mas de qualidade duvidosa. Os Animal Collective deste fim de semana mostraram que ainda têm que fazer para voltarem a ser um grupo. Esperemos que a digressão europeia venha a ajudar e que em Julho já cá os tenhamos na forma que nos habituaram em todas as vezes que por cá passaram (bom, excetuando a do Número festival).
Ao longo do fim de semana, houve muitos outros bons motivos para se andar nas nuvens. Os Beach House, por exemplo, foram mágicos. E tiveram também direito ao magnífico som... já vos falei do som do palco principal, não? Mágicas também, absolutamente mágicas, foram as irmãs Larson, as Prince Rama, aqui acompanhadas pela dançarina brasileira Melissa Huser. Como diz Taraka Larson na visão religiosa no seu facebook, "fall in love everyday"... Não há como perdê-las no Lounge, no mês que vem. Peter Kember, o Spectrum, trouxe um espetáculo não muito diferente daquele que deu no Primavera, há dois anos (excelente, portanto). A maliana Khaira Arby, prima do falecido Ali Farka Touré, começou muito bem (e assim deve ter continuado, mas os Gang Gang Dance tocavam à mesma hora, pelo que a partir de certo momento, houve que escolher). Também do deserto do Saara, estiveram por lá os Group Doueh, com um espetáculo semelhante ao que trouxeram à Gulbenkian, há dois anos. Os ingleses ficaram loucos. No campo dos compositores e artistas mais avançados na idade, importa ainda referir os concertos de Terry Riley e de Tony Conrad. O primeiro veio acompanhado do seu filho Gyan. Pai no piano e filho na guitarra clássica: uma união perfeita, mas a horas que o cansaço começava a levar a melhor. Conrad não veio com Genesis P-Orridge mas esteve acompanhado de uma performer vocal fora de série, para uma hora de improvisação notável.
E o que houve de principais surpresas? Para já, o contrário, uma desilusão daquilo que antes tinha sido uma surpresa: Thinking Fellers Union Local 282. A sério, se não conhecem nada destes norte-americanos, como eu não conhecia até há poucas semanas, vão já ouvir os discos deles. São obrigatórios e é um caso estranho serem tão pouco conhecidos deste lado do Atlântico. O concerto, todavia, foi estranhamente banal. Já os Meat Puppets não desiludiram nesse aspeto. Mas no que ao rock diz respeito, houve neste fim de semana duas boas surpresas: os Soldiers of Fortune e os The Entrance Band. Os primeiros vieram de Nova Iorque com um autocarro desgovernado de guitarras armadas para batalhas épicas. Os segundos, de Chicago, vieram piscarem o olho às bandas inglesas que nos anos 80 construíam templos de adoração ao reverb, dos Killing Joje aos Bunnymen.
Houve mais, claro. E houve coisas que não foi posível ver. Mais tempo houvesse, mais os pés ajudassem e, por uma vez ou outra, com a ajuda do poder da ubiquidade, teria sido possível ir a tudo. Porque iria valer a pena, quase de certeza. Assim como vai valer a pena voltar um dia ao ATP, não ao de Maio, porque não este foi o último, mas ao de Dezembro. Na edição deste ano, o curador vai ser Jeff Mangum (Neutral Milk Hotel).
quinta-feira, 12 de maio de 2011
O melhor de vários mundos num... campo de férias inglês
ATP em Minehead, Inglaterra, este fim de semana. Em teoria, parece ser a ideia perfeita de festival. Convida-se um artista reconhecido, bem relacionado e bem inserido a programar o cartaz, leva-se toda a gente para um campo de férias à inglesa no litoral, com chalets e apartamentos onde pernoitar, cozinhar e fazer tudo o mais o que se queira fazer no recato da privacidade e conforto de algo a que possamos chamar casa durante três dias (adeus campismo), onde artistas e público convivem (adeus VIPs) e tudo o mais que há para descobrir nestes dias que se seguem.
Mais, sendo os padrinhos da festa deste ano os Animal Collective, é de esperar o cuidado em relação a três fatores fundamentais para a importância de um festival de música (pelo menos, na escala de apreciação deste vosso): pertinência, diversidade e risco nas escolhas. Na pertinência, alguns dos melhores grupos da atualidade vão passar por lá (os próprios AC, os Gang Gang Dance, os Prince Rama, os Beach House, os Spectrum, os irmãos Bishop, o Actress, só para citar alguns dos mais conhecidos. Na diversidade, não fica muito por dizer quando se olha para o cartaz e se vê a malta dos loops (os AC, o Highlife, o Teengirl Fantasy, por exemplo), a malta das músicas do mundo (a Sublime Frequencies está representada, não só no Group Doueh, mas em várias iniciativas, como o programa de cinema; há ainda Lee 'Scratch' Perry e a maliana Khaira Arby, entre outros nomes), a malta da pop etérea (a Grouper ou a Kria Brekkan, dos Múm), os compositores vanguardistas (Terry Riley e Tony Conrad), as bandas do rock alternativo americano dos anos 80 e 90 (os Meat Puppets e, especial atenção, os incríveis Thinking Fellers Union Local 282!), a malta do rock desconchavado (a Micachu, o Atlas Sound), a malta das eletrónicas (Vladislav Delay, Omar S, Actress, ...) e tantas outras coisas. E, finalmente, temos o risco - apesar de ser Inglaterra, um cartaz deste género, sem um daqueles nomes que arrastam milhares de pessoas, como costuma fazer o Primavera, por exemplo (os AC bem quiseram levar também os Daft Punk ou o Neil Young, mas o orçamento do ATP não chegava), não é propriamente a coisa mais óbvia do mundo.
Começa amanhã, sexta-feira e acaba pelas cinco da manhã de segunda-feira. Vai ser o último ATP de Primavera em Inglaterra, soube-se há poucas semanas, o que ainda vem fazer subir mais a cotação deste fim de semana. Se tudo correr bem, haverá reportagem aqui, com fotos de miúdas bonitas como a Taraka Larson dos Prince Rama.
Mais, sendo os padrinhos da festa deste ano os Animal Collective, é de esperar o cuidado em relação a três fatores fundamentais para a importância de um festival de música (pelo menos, na escala de apreciação deste vosso): pertinência, diversidade e risco nas escolhas. Na pertinência, alguns dos melhores grupos da atualidade vão passar por lá (os próprios AC, os Gang Gang Dance, os Prince Rama, os Beach House, os Spectrum, os irmãos Bishop, o Actress, só para citar alguns dos mais conhecidos. Na diversidade, não fica muito por dizer quando se olha para o cartaz e se vê a malta dos loops (os AC, o Highlife, o Teengirl Fantasy, por exemplo), a malta das músicas do mundo (a Sublime Frequencies está representada, não só no Group Doueh, mas em várias iniciativas, como o programa de cinema; há ainda Lee 'Scratch' Perry e a maliana Khaira Arby, entre outros nomes), a malta da pop etérea (a Grouper ou a Kria Brekkan, dos Múm), os compositores vanguardistas (Terry Riley e Tony Conrad), as bandas do rock alternativo americano dos anos 80 e 90 (os Meat Puppets e, especial atenção, os incríveis Thinking Fellers Union Local 282!), a malta do rock desconchavado (a Micachu, o Atlas Sound), a malta das eletrónicas (Vladislav Delay, Omar S, Actress, ...) e tantas outras coisas. E, finalmente, temos o risco - apesar de ser Inglaterra, um cartaz deste género, sem um daqueles nomes que arrastam milhares de pessoas, como costuma fazer o Primavera, por exemplo (os AC bem quiseram levar também os Daft Punk ou o Neil Young, mas o orçamento do ATP não chegava), não é propriamente a coisa mais óbvia do mundo.
Começa amanhã, sexta-feira e acaba pelas cinco da manhã de segunda-feira. Vai ser o último ATP de Primavera em Inglaterra, soube-se há poucas semanas, o que ainda vem fazer subir mais a cotação deste fim de semana. Se tudo correr bem, haverá reportagem aqui, com fotos de miúdas bonitas como a Taraka Larson dos Prince Rama.
terça-feira, 10 de maio de 2011
O Kubik está aí outra vez, de tesoura e linha de coser armado
Além das maquetas, dos net-EPs e de várias outras coisas interessantes, houve "Oblique Musique", em 2001, houve "Metamorphosia", em 2005, e agora, no ano da graça de 2011, o meu mui estimado amigo Victor Afonso, aqui vestido de Kubik, apresenta "Psicotic Jazz Hall". A apresentação pública do novo álbum decorre no próximo sábado, dia 14, no Teatro Municipal da Guarda, onde o próprio Kubik, aí vestido de Victor Afonso, exerce atividade regular. Mais informação em kubikmusic.blogspot.com.
1. Damnation by Victor Afonso - Kubik
1. Damnation by Victor Afonso - Kubik
O Simon Werner desapareceu
Passaram os vossos ouvidos pela (fantástica) banda sonora que os Sonic Youth lançaram este ano através do seu próprio selo SYR, como n.º 9 desta coleção? Pois hoje podem pôr os olhos no filme realizado pelo francês Fabrice Gobert, no âmbito da programação do Indie. É às 19h15, na sala 1 do São Jorge.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Animal Collective no CCB?
Diz o ípsilon de hoje: Animal Collective no CCB, a 25 de Julho!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Olhem quem vem cá novamente
PRINCE RAMA! Dia 8 de Junho, os Prince Rama vão regressar a Lisboa, alguns meses depois da bela noite que proporcionaram na ZDB - no final do ano disse aqui que "O mundo só teria a ganhar com mais bandas como os Prince Rama. Ora psicadélicos, ora tribais, vozes bem colocadas à... Kate Bush, composições que parecem ter saído da imaginação do... Brian Eno. Magia, magia, magia. (Ah, e uma guitarrista-teclista linda de morrer.)". Desta vez, o palco é o do Lounge e a entrada é, portanto, gratuita.
Mas há mais no Lounge para o mês de Junho:
Logo ao início, dia 2, há Marzipan Man, pop espanhola cantada numa língua habitualmente estranhíssima para os nossos vizinhos:
Dia 21, dos Países Baixos, shoegaze dos The Black Atlantic. E no final do mês, a 30, as argentinas Kellies.
Já agora, convém lembrar ainda a programação de Maio:
Dia 13, Basketball, do Canadá. Dia 18, o português André Gonçalves. Dia 26, Bernays Propaganda, da... -- atenção -- República da Macedónia. Nas festas, parece que a desta sexta-feira, com os ingleses Beauty and the Beat é para rebentar, e, claro, sejamos parciais e ligeiramente comprometidos, há também Bailarico Sofisticado a 27.
Mas há mais no Lounge para o mês de Junho:
Logo ao início, dia 2, há Marzipan Man, pop espanhola cantada numa língua habitualmente estranhíssima para os nossos vizinhos:
Dia 21, dos Países Baixos, shoegaze dos The Black Atlantic. E no final do mês, a 30, as argentinas Kellies.
Já agora, convém lembrar ainda a programação de Maio:
Dia 13, Basketball, do Canadá. Dia 18, o português André Gonçalves. Dia 26, Bernays Propaganda, da... -- atenção -- República da Macedónia. Nas festas, parece que a desta sexta-feira, com os ingleses Beauty and the Beat é para rebentar, e, claro, sejamos parciais e ligeiramente comprometidos, há também Bailarico Sofisticado a 27.
Mas ainda há mais música no Indie
No post abaixo, esqueci-me de outro filme obrigatório, no que à área da música diz respeito, mas que não está integrado na secção IndieMusic (e sim na competição internacional):
THE BALLAD OF GENESIS AND LADY JAYE
Marie Losier
Sábado, dia 7, São Jorge 3, 21h30 (repete dia 9, na sala 1, às 21h45)
Documentário, Estados Unidos, França 2011, 75', HDCAM
Argumento: Marie Losier
Fotografia: Marie Losier
Música: Bryin Dall & Ptv3, Genesis Breyer P-Orridge
Som: Bryin Dall
Montagem: Marie Losier
Com: Big Boy Breyer P-Orridge, Genesis Breyer P-Orridge, Lady Jaye Breyer P-Orridge
Produtor: Marie Losier, Steve Holmgren
Sinopse:
Não é um filme sobre Genesis P-Orridge, não é sobre as bandas vanguardistas lendárias e não é sobre a história da era do punk pós-industrial e a cena musical underground. É um filme sobre o amor que nunca envelhece. Um filme sobre como Genesis e Lady Jaye se apaixonam perdidamente, um filme sobre o lado do amor que consome e nos faz querer comer a outra pessoa. Um filme que desconstrói qualquer ficção do eu. Um filme que suspende qualquer laço politicamente correcto do amor e de como dois corpos devem fundir-se num só. Um filme que no limite nos faz querer estar apaixonados. (Nina Veligradi)
THE BALLAD OF GENESIS AND LADY JAYE
Marie Losier
Sábado, dia 7, São Jorge 3, 21h30 (repete dia 9, na sala 1, às 21h45)
Documentário, Estados Unidos, França 2011, 75', HDCAM
Argumento: Marie Losier
Fotografia: Marie Losier
Música: Bryin Dall & Ptv3, Genesis Breyer P-Orridge
Som: Bryin Dall
Montagem: Marie Losier
Com: Big Boy Breyer P-Orridge, Genesis Breyer P-Orridge, Lady Jaye Breyer P-Orridge
Produtor: Marie Losier, Steve Holmgren
Sinopse:
Não é um filme sobre Genesis P-Orridge, não é sobre as bandas vanguardistas lendárias e não é sobre a história da era do punk pós-industrial e a cena musical underground. É um filme sobre o amor que nunca envelhece. Um filme sobre como Genesis e Lady Jaye se apaixonam perdidamente, um filme sobre o lado do amor que consome e nos faz querer comer a outra pessoa. Um filme que desconstrói qualquer ficção do eu. Um filme que suspende qualquer laço politicamente correcto do amor e de como dois corpos devem fundir-se num só. Um filme que no limite nos faz querer estar apaixonados. (Nina Veligradi)
Tudo (ou quase tudo) sobre a secção de música do Indie Lisboa 2011
Começa hoje mais uma edição do festival de cinema Indie Lisboa e, como sempre, a secção de música traz propostas de documentários que merecem ser vistos. Aqui fica um guia rápido para a programação do IndieMusic (claro que o destaque deste vosso vai desde logo para o filme do Jonathan Demme...):
JOHN LENNON - LOVE IS ALL YOU NEED
Alan Byron
Documentário, Reino Unido 2010, 83', Digibeta
Realizado a partir de imagens de arquivo e de uma entrevista a John Lennon e Yoko Ono em 1968.
Sábado, dia 7, São Jorge 1, 19h15 (repete no sábado seguinte, na mesma sala, às 17h)
NEIL YOUNG TRUNK SHOW
Jonathan Demme
Documentário, Canadá, Holanda 2010, 83', Beta Digital PAL
O segundo da trilogia de Demme sobre Neil Young, com a cobertura de duas noites de concerto em 2007.
Sábado, dia 7, São Jorge 1, 21h45 (repete no sábado seguinte, na sala 3, à meia-noite)
MUSICBOX CLUBDOCS: DIABO NA CRUZ
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Domingo, dia 8, São Jorge 3, 17h00
TERRAKOTA NO TOPO DO MUNDO - DIÁRIO DE UMA VIAGEM AOS HIMALAIAS
TERRAKOTA ON TOP OF THE WORLD - A HIMALAYAN JOURNEY
Pedro Coquenão
Documentário, India, Portugal 2010, 61', Betacam Digital
O Coquenâo andou atràs dos Terrakota na viagem que o grupo realizou atè aos Himalaias, no que veio a dar origem a "World Massala", o quarto álbum do grupo.
Domingo, dia 8, São Jorge 3, 21h30
THIS MOVIE IS BROKEN
Bruce Mcdonald
Ficção, Canadá 2010, 88', 35 Mm
Concerto dos Broken Social Scene.
Domingo, dia 8, São Jorge 3, 24h00 (repete dia 14, na sala 1, às 19h15)
MUSICBOX CLUBDOCS: POP DELL'ARTE
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Segunda-feira, dia 9, São Jorge 3, 21:30, Cinema São Jorge, Sala 3
MUSICBOX CLUBDOCS: DJ RIDE
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Terça-feira, dia 10, São Jorge 3, 18h45
THE AGONY AND THE ECSTASY OF PHIL SPECTOR
Vikram Jayanti
Documentário, Estados Unidos, Reino Unido 2008, 102', Digibeta
Uma longa entrevista ao lendário produtor, intercalada por imagens de arquivo e do julgamento de 2007.
Quinta-feira, dia 12, São Jorge 1, 19h15 (repete dia 14, na sala 3, às 21h30)
LEMMY
Greg Olliver, Wes Orshoski
Documentário, Estados Unidos 2010, 116', HDCAM
Na estrada com o incontornável Lemmy Kilmister.
Sexta-feira, dia 13, São Jorge 1, 19h15 (repete a 15, na mesma sala, às 21h45)
MUSICBOX CLUBDOCS: DEAD COMBO
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Sábado, dia 14, São Jorge 3, 18h45
MUSICBOX CLUBDOCS: LINDA MARTINI
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Domingo, dia 15, São Jorge 3, 18h45
JOHN LENNON - LOVE IS ALL YOU NEED
Alan Byron
Documentário, Reino Unido 2010, 83', Digibeta
Realizado a partir de imagens de arquivo e de uma entrevista a John Lennon e Yoko Ono em 1968.
Sábado, dia 7, São Jorge 1, 19h15 (repete no sábado seguinte, na mesma sala, às 17h)
NEIL YOUNG TRUNK SHOW
Jonathan Demme
Documentário, Canadá, Holanda 2010, 83', Beta Digital PAL
O segundo da trilogia de Demme sobre Neil Young, com a cobertura de duas noites de concerto em 2007.
Sábado, dia 7, São Jorge 1, 21h45 (repete no sábado seguinte, na sala 3, à meia-noite)
MUSICBOX CLUBDOCS: DIABO NA CRUZ
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Domingo, dia 8, São Jorge 3, 17h00
TERRAKOTA NO TOPO DO MUNDO - DIÁRIO DE UMA VIAGEM AOS HIMALAIAS
TERRAKOTA ON TOP OF THE WORLD - A HIMALAYAN JOURNEY
Pedro Coquenão
Documentário, India, Portugal 2010, 61', Betacam Digital
O Coquenâo andou atràs dos Terrakota na viagem que o grupo realizou atè aos Himalaias, no que veio a dar origem a "World Massala", o quarto álbum do grupo.
Domingo, dia 8, São Jorge 3, 21h30
THIS MOVIE IS BROKEN
Bruce Mcdonald
Ficção, Canadá 2010, 88', 35 Mm
Concerto dos Broken Social Scene.
Domingo, dia 8, São Jorge 3, 24h00 (repete dia 14, na sala 1, às 19h15)
MUSICBOX CLUBDOCS: POP DELL'ARTE
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Segunda-feira, dia 9, São Jorge 3, 21:30, Cinema São Jorge, Sala 3
MUSICBOX CLUBDOCS: DJ RIDE
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Terça-feira, dia 10, São Jorge 3, 18h45
THE AGONY AND THE ECSTASY OF PHIL SPECTOR
Vikram Jayanti
Documentário, Estados Unidos, Reino Unido 2008, 102', Digibeta
Uma longa entrevista ao lendário produtor, intercalada por imagens de arquivo e do julgamento de 2007.
Quinta-feira, dia 12, São Jorge 1, 19h15 (repete dia 14, na sala 3, às 21h30)
LEMMY
Greg Olliver, Wes Orshoski
Documentário, Estados Unidos 2010, 116', HDCAM
Na estrada com o incontornável Lemmy Kilmister.
Sexta-feira, dia 13, São Jorge 1, 19h15 (repete a 15, na mesma sala, às 21h45)
MUSICBOX CLUBDOCS: DEAD COMBO
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Sábado, dia 14, São Jorge 3, 18h45
MUSICBOX CLUBDOCS: LINDA MARTINI
Paulo Prazeres
Documentário, Portugal 2011, 55', Digibeta
Domingo, dia 15, São Jorge 3, 18h45
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Já há programa para o Serralves em Festa
VAI TER GANG GANG DANCE! E também Chicks on Speed, Mountains, Infinito +3, Perico Sambeat Flamenco Big Band, Arborea, Victor Herrero (o guitarrista que por vezes acompanha a querida Josephine Foster), Black Bombaim e várias outras coisas. É no fim-de-semana de 28 e 29 de Maio, 40 horas sem parar, como manda a tradição. O Bodyspace explica tudo.
Chain and the Gang: é hoje!
Ele já foi Nation of Ulysses, ele já foi Make-Up, ele já foi Weird War, ele já foi uma data de coisas boas. E, desde há dois ou três anos, é também Chain and the Gang. O novo projeto de Ian Svenonius, o rocker mais gospel, o soulman mais branco (literalmente) de Washington apresenta-se hoje ao vivo no MusicBox. A entrada custa oito euros. Não há como perder isto, gente.
terça-feira, 3 de maio de 2011
O mundo rebenta aos pés deles
Sai dia 6 de Junho pela Enchufada o primeiro single do próximo álbum dos Buraka.
Mogwai em Coura!
Doze anos depois (sim, já lá vão 12 anos, velharia que lê estas palavras), os Mogwai vão voltar a Paredes de Coura. O concerto está anunciado para dia 20 de Agosto.
E até agora ainda não se avistou nenhum jornalista, blogger ou editor de rodapé de canal de televisão que tenha escrito Mogway, mas vamos ficar atentos.
E até agora ainda não se avistou nenhum jornalista, blogger ou editor de rodapé de canal de televisão que tenha escrito Mogway, mas vamos ficar atentos.
Para quem acredita que o homem foi à Lua e que o Bin Laden foi morto
Diz o Guardian que os Pixies vão gravar álbum novo.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
E o George Clinton vai ao MED!
George Clinton, quando subir ao palco do MED Loulé, vai estar a poucas semanas de celebrar o seu 70º aniversário, mas isso não o impede de continuar a puxar a máquina funk (ou p-funk, se quiserem) e de arranjar uma oportunidade para se estrear ao vivo em Portugal. Vai ser no dia 24 de Junho. Este ano o MED acontece entre 22 e 25 daquele mês. Seun Kuti, Muchachito Bombo Infierno, Lula Pena, Sean Riley and the Slowriders e Luísa Sobral são outros dos nomes já entretanto anunciados.
Eis então o cartaz completo do FMM
Sexta, 22 de Julho Castelo
António Zambujo (Portugal), 19h00
Le Trio Joubran (Palestina), 21h30
Cheikh Lô (Senegal), 23h00
Secret Chiefs 3 (EUA), 00h30
Sábado, 23 de Julho Castelo
António Chainho “Lisgoa” (Portugal / Índia), 19h00
Mamer (Xinjiang – China), 21h30
Berrogüetto (Galiza – Espanha), 23h00
Congotronics vs. Rockers (R. D. Congo / EUA / Argentina / Suécia), 00h30
Domingo, 24 de Julho Castelo
Aduf (Portugal), 19h00
Luísa Maita (Brasil), 21h30
De Tangos y Jaleos (Extremadura – Espanha), 23h00
Ebo Taylor & Afrobeat Academy (Gana), 00h30
Quarta, 27 de Julho
Mercedes Péon (Galiza – Espanha), 19h00, Castelo
Manou Gallo & Woman Band (Costa do Marfim / Bélgica), 21h45, Castelo
Mama Rosin (Suíça / Cultura Cajun), 23h15, Castelo
Blitz the Ambassador (Gana / EUA), 00h45, Castelo
Mikado Lab (Portugal), 02h45, Av. Vasco da Gama
Quinta, 28 de Julho
Shunsuke Kimura x Etsuro Ono (Japão), 19h00, Castelo
Fromtwo (França), 20h15, Av. Vasco da Gama
Apsilies (Grécia), 21h45, Castelo
Vishwa Mohan Bhatt & The Divana Ensemble “Desert Slide” (Rajastão – Índia), 23h15, Castelo
Nomfusi & The Lucky Charms (África do Sul), 00h45, Castelo
Tuba Project feat. Bob Stewart (Roménia / EUA), 02h45, Av. Vasco da Gama
Sexta, 29 de Julho
L.U.M.E. (Portugal), 19h00, Castelo
Lousy Guru (Portugal), 20h15, Av. Vasco da Gama
Ayarkhaan (República da Iacútia – Rússia), 21h45, Castelo
Marchand vs. Burger “Before Bach” (França), 23h15, Castelo
Dissidenten (Alemanha / Marrocos), 00h45, Castelo
O Experimentar Na M’Incomoda (Açores – Portugal), 02h45, Av. Vasco da Gama
Sábado, 30 de Julho
Aziz Sahmaoui & University of Gnawa (Marrocos / Senegal), 19h00, Castelo
CaBaCe (Portugal), 20h15, Av. Vasco da Gama
Mário Lúcio (Cabo Verde), 21h45, Castelo
Nathalie Natiembé (Ilha Reunião – França), 23h15, Castelo
Sly & Robbie feat. Junior Reid (Jamaica), 00h45, Castelo
Kumpania Algazarra (Portugal), 02h45, Av. Vasco da Gama
Aguarda-se ainda a programação paralela do festival. Mais informação aqui.
António Zambujo (Portugal), 19h00
Le Trio Joubran (Palestina), 21h30
Cheikh Lô (Senegal), 23h00
Secret Chiefs 3 (EUA), 00h30
Sábado, 23 de Julho Castelo
António Chainho “Lisgoa” (Portugal / Índia), 19h00
Mamer (Xinjiang – China), 21h30
Berrogüetto (Galiza – Espanha), 23h00
Congotronics vs. Rockers (R. D. Congo / EUA / Argentina / Suécia), 00h30
Domingo, 24 de Julho Castelo
Aduf (Portugal), 19h00
Luísa Maita (Brasil), 21h30
De Tangos y Jaleos (Extremadura – Espanha), 23h00
Ebo Taylor & Afrobeat Academy (Gana), 00h30
Quarta, 27 de Julho
Mercedes Péon (Galiza – Espanha), 19h00, Castelo
Manou Gallo & Woman Band (Costa do Marfim / Bélgica), 21h45, Castelo
Mama Rosin (Suíça / Cultura Cajun), 23h15, Castelo
Blitz the Ambassador (Gana / EUA), 00h45, Castelo
Mikado Lab (Portugal), 02h45, Av. Vasco da Gama
Quinta, 28 de Julho
Shunsuke Kimura x Etsuro Ono (Japão), 19h00, Castelo
Fromtwo (França), 20h15, Av. Vasco da Gama
Apsilies (Grécia), 21h45, Castelo
Vishwa Mohan Bhatt & The Divana Ensemble “Desert Slide” (Rajastão – Índia), 23h15, Castelo
Nomfusi & The Lucky Charms (África do Sul), 00h45, Castelo
Tuba Project feat. Bob Stewart (Roménia / EUA), 02h45, Av. Vasco da Gama
Sexta, 29 de Julho
L.U.M.E. (Portugal), 19h00, Castelo
Lousy Guru (Portugal), 20h15, Av. Vasco da Gama
Ayarkhaan (República da Iacútia – Rússia), 21h45, Castelo
Marchand vs. Burger “Before Bach” (França), 23h15, Castelo
Dissidenten (Alemanha / Marrocos), 00h45, Castelo
O Experimentar Na M’Incomoda (Açores – Portugal), 02h45, Av. Vasco da Gama
Sábado, 30 de Julho
Aziz Sahmaoui & University of Gnawa (Marrocos / Senegal), 19h00, Castelo
CaBaCe (Portugal), 20h15, Av. Vasco da Gama
Mário Lúcio (Cabo Verde), 21h45, Castelo
Nathalie Natiembé (Ilha Reunião – França), 23h15, Castelo
Sly & Robbie feat. Junior Reid (Jamaica), 00h45, Castelo
Kumpania Algazarra (Portugal), 02h45, Av. Vasco da Gama
Aguarda-se ainda a programação paralela do festival. Mais informação aqui.
O Bill já não gosta de nós
A digressão europeia do "Apocalypse", o novo álbum do Bill Callahan, não vai passar por cá.
Filhos do Tédio no 180
Hoje, o 180, o novíssimo canal de televisão exclusivamente dedicado à cultura (sem manias de pedestal), passa o filme "Filhos do Tédio", o magnífico trabalho de Rita Alcaire e Rodrigo Fernandes sobre os Tédio Boys. É às 22h, na posição 180 da grelha Zon (ou no youtube).
Pulp em Coura!
E esta, hum? Dia 18 de Agosto. Os Pulp juntam-se a Brother, Crystal Castles, Crystal Stilts, Deerhunter, Esben and the Witch, Foster the People, Here We Go Magic, Jamaica, Le Butcherettes, Marina and the Diamonds, Metronomy, No Age, Omar Souleyman, Pnau, Twin Shadow e Two Door Cinema Club, os nomes conhecidos para já no cartaz do festival que este ano se realiza entre 18 e 20 de Agosto.
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