sexta-feira, 6 de março de 2015

Konono mais Batida e nós temos a sorte de sermos os primeiros a ver o resultado

Uns, os congoleses Konono Nº1, andavam há décadas a tocar pelas ruas de Kinshasa com likembes eletrificadas (*) e sistemas de som rudimentares. Explodiram para o mundo há 10 anos, com a aposta da Crammed, em "Congotronics". Hoje tocam em toda a espécie de festivais, são convidados por gente como Björk ou Herbie Hancock, ganham prémios. Passaram por cá para o FMM de Sines (em 2006 e em 2011, nesta última para um espetáculo coletivo especial com malta dos Kasaï All Stars, Deerhoof e outros) e para uma noite inesquecível em que festejámos o aniversário da ZBD nos jardins do Museu de Arte Natural, em 2009.

Os outros, os Batida, projeto conduzido pelo luso-angolano Pedro Coquenão, tornaram-se finalmente viajantes de primeira classe do circuito europeu da world beat, desde que a Soundway neles apostou com a reedição internacional do primeiro álbum e, já mais recentemente, a edição do segundo.

Hoje, no Lux, e amanhã o Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, vamos poder ver o que resulta da junção dos dois projetos. Pedro Coquenão esteve a produzir aquele que será o próximo álbum dos Konono nº1 e é nestes palcos que uns e outros vão unir esforços e mostrar o que se passou no estúdio que se vai passar pelos palcos desse mundo fora. Os bilhetes custam 15€, no LUX, e 10€, no TAGV.

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