Com que fundamento se faz, na metrópole que é Lisboa, um concerto como o dos Tinariwen num espaço de lotação limitada e com entrada a preço zero? Como é que isto se explica, ainda para mais, numa edilidade que apresenta o maior défice orçamental do país?
Não é para aqui chamada a universalidade do acesso à cultura (que é um argumento perfeitamente sustentável e desejável noutros contextos) porque não havia, naquela longa fila de interessados, ninguém que não pudesse e não estivesse afim de dar 10 ou 15 euros por ver os malianos... Só há um nome para isto: gestão desastrosa. A ver se a partir de dia 16 temos outra gente naqueles lugares. O mais provável é continuar tudo na mesma...
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