terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Black Dice em Portugal!!!

20 de Abril - Lisboa, ZDB
21 de Abril - Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes

!!

(Actualização: ambas as datas foram adiadas por um dia, ou seja, fica 21 em Lisboa e 22 em Famalicão.)

Gouveia Art Rock 2006

O cartaz de 2006 do Gouveia Art Rock, festival beirão especializado na idade prog do rock, apresenta, entre outros nomes, o do inglês Peter Hammill, antigo vocalista dos Van Der Graaf Generator, dos alemães Amon Düül II e dos portugueses Beduínos a Gasóleo (alô Luís), que contarão com a participação de Janita Salomé. Mas há mais motivos de interesse neste festival que vai acontecer em Gouveia, a 8 e 9 do próximo mês de Abril:

Dia 8:
PETER HAMMILL (Inglaterra)
PRESENT (Bélgica)
BEDUÍNOS A GASÓLEO c/JANITA SALOMÉ (Portugal)
TAAL (França)

Dia 9:
AMON DÜÜL II (Alemanha)
(+Banda a anunciar)
MATTHEW PARMENTER (EUA)

Não havendo ainda confirmação, o Gouveia Art Rock 2006 deverá igualmente prestar homenagem ao jornalista e amigo Fernando Magalhães, falecido em Maio do ano passado.

Esta será a quarta edição do Gouveia Art Rock, uma mostra de rock progressivo que tem trazido novos e velhos nomes a Portugal, apresentando, de ano para ano, cartazes cada vez maiores e melhores.

Alteração nas datas de Mouse on Mars

Citando o sempre atento Som Activo, que por sua vez cita o site oficial dos Mouse on Mars, as datas em Portugal do duo alemão, que esta semana se desloca ao nosso país, foram alteradas. Foi, assim, cancelada a data de Coimbra e o concerto de Lisboa passou para o Lux:

Dia 3 (sexta-feira) - Lisboa, Lux
Dia 4 (sábado) - Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes

De volta

É hora de reabrir o tasco, limpar o pó e as teias de aranha, depois de uma autêntica Volta a Portugal em trabalho intensivo.

domingo, 22 de janeiro de 2006

Fim-de-semana de loucos

Sexta-feira: Damo Suzuki com CAVEIRA, na ZDB.
Palavras e expressões como "demolidor", "cataclismo sonoro", "catártico" ou "devastação total" foram apropriadas pela crítica musical para caracterizar momentos como este. Não começou da melhor forma, é certo, mas desde cedo se assistiu a um galopante crescendo de uma determinada tensão sónica, fruto das felizes interacções que foram sucedendo cada vez com maior frequência entre os três músicos de CAVEIRA e Damo Suzuki. Foi diferente, naturalmente, do concerto de há dois anos, naquele mesmo sítio. Mas a magia voltou a acontecer.

Sábado: Estilhaços, de Adolfo Luxúria Canibal e António Rafael, na ZDB.
"Estilhaços", o espectáculo, é muito mais do que uma simples leitura de textos. O Adolfo, sentado, evita a declamação e entrega-se à performance dramática, a partir dos ambientes que já se liam nas entrelinhas dos seus textos. A escolha destes textos é variada, desde aqueles que foram escritos há quase trinta anos, como o frenético "Braga, Meu Amor", durante a sua vida de estudante em Lisboa, como o diário de viagens entre o bairro dos Prazeres e a Graça patente em "Orçamento Geral de Estado", ou outros, mais recentes, marcados por quotidianos parisienses, como no alegre "O Tempo que Passa" ou no pungentemente triste "A Filha Surda". O Rafael, por sua vez, ajuda a sublinhar as dinâmicas do texto, com um piano que soa a neoclássico, como Wim Mertens a fazer música para Greenaway. Ficou muito acima de qualquer expectativa levada para esta minha primeira experiência com o "Estilhaços" ao vivo.

Sábado: D3Ö e DJ set de Paulo Furtado, no Mercado.
O Mercado esgotou nesta noite. Com 350 pessoas a abafarem a cave quando cheguei e a entrada de novo público que ia chegando a ser feita a conta-gotas, porque só se entrava se alguém saísse, acabei por perder o concerto dos Vicious Five. Mas os D3Ö viriam também a arrasar e a provar a mim próprio porque é que continuo a vê-los como a minha banda favorita de Coimbra. O melhor, porém, ainda estava para vir. Paulo Furtado, o Legendary Tiger Man, fez *a* festa com grandes faixas de rock'n'roll, soul, funk e disco, que trouxe de casa. Que festa, senhores... (Parabéns à Kid City)

Pena que domingo acabe com uma má notícia. É o yin e yiang deste fim-de-semana, que começou brilhante, com CAVeira, e acaba num pesadelo real, com CAVaco.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Entrevista com Damo Suzuki

Quando Damo Suzuki veio a Lisboa há dois anos atrás, aproveitei a ocasião para o entrevistar. O que se segue foi publicado na edição de Novembro de 2004 da revista Número Magazine, assim como está, em inglês.
É favor não esquecer que Damo está de volta a Portugal neste fim-de-semana: sexta-feira, com os CAVEIRA, na ZDB, e, no sábado, com os Soopa, nos Maus Hábitos.

DAMO SUZUKI
Turning European, I think I'm turning European, I really think so

Image hosted by Photobucket.comDamo Suzuki, Japanese-Born, 54, pop industry phobic, has been doing this for seven years or so. That is, touring every underground venue in the world, improvising with local musicians, communicating through music. The Damo Suzuki Network, as it is called, is growing larger every time. Last June, when the ex-Can singer played in Oporto and Lisbon, he joined musicians -- or "sound carriers", as he likes to put it -- like Nuno Rebelo, Marco Franco, Scott Nydegger (Mécanosphère), Massimo Pupilo (Zu) or people from Sooba, the experimental act from Oporto. He didn't know them before, as it happens most of the time, one fact that pushes the freedom frontiers in terms of improvisation and "instant composing", a term that Damo likes to underline in his unique concept for music. Did it work? Oh hell, it really did.

You ran away from your folk's house by the time you were 16.
It was quite necessary to get out from Japan. Japan lost the II World War and so they had many things to develop. I was very curious about other countries, as I was quite good with geography. If you'd live in Ireland or England or Japan, you would have this sentiment to see other countries. It's different from here. Well, ok, Portuguese people were quite a sentimental people, with Vasco da Gama, but it was different. And today you have information. You don't have to travel anywhere.

Then you went to Moscow.
Yes, but before I were in America and Asia. First time I came to Europe was 1968. Since then I've been living in Europe. It's quite important for me.

Did you ever get back to Japan and stayed for, like, more than a week?
I did, but not more than one month.

You feel more like Japanese or European?
I don't like to have any kind of responsibilities and if you are connected to one nation, you feel some kind of responsibilities, like elections and so on. But I don't have that kind of feeling because no country in the world is good enough for me [laughter]. Maybe I'm being quite arrogant [laughter]. I think is much better not to have any kind of nationality.

Still, have you found something you could call home, in Germany?
No, it's not home. I have three kids, so that's where I have to stay, as a responsibility of a father, but that's not too much important, because "home" is some kind of answer I'm still looking for and maybe I cannot find it. "Home" for me is not a geographical place. It has to do much more with spiritual things.

And then, Damo met Can. Could you describe what happened that day you met Holger Czukay and Jaki Liebezeit from Can?
It was 1970, April or May. I used to work in a musical play, in Munich. I was there only to get money to get back home.

That play was Broadway's "Hairs", right?
Yeah, I did it for three months. I was singing, and dancing and doing that sort of stuff. But it wasn't a pleasant job. I did it only for the money, because it was really very boring everyday. And one day -- I was used to make street music -- I was doing this happening and the members of Can were there, sitting at a café and watching me. They came up to tell me that they had no singer and that they had a concert that night and asked me if I could join them. I had nothing to do, so "ok, I can join you". It was fun, because, apart from doing music in the streets, I never thought on making music as my life.

What happened that night can somehow be related to what you do nowadays? I mean, you go to a venue, you don't know the people you're going to play with...
Today [this interview was set before the Lisbon's gig], I don't know two of them. Well, I met them at the sound-check... But it's ok, it's our communication.

How does it work? How do you set these lineups? Do you choose the people you're going to work with?
Most of the time, I don't choose them. Sometimes it's the venue that asks people to come and play. Others, like when I'm playing in small villages, where there aren't musicians who can improvise, I ask some people. I have a list of the "sound carriers" -- I call them "sound carriers" because it's better than the word "musicians". They don't have to follow theory or systems in music. We are free when we make sound at the moment.

Don't you fear not having that kind of communication happening one night?
No, it's being good every time, in a way. Just different. For instance, in Portugal I'm playing much more with experimental or free-jazz musicians, but if I play in England, I'll have much more rock music. So, it's different every time. And that's why I'm not tired. If you are doing the same kind of music everyday, with the same people, it's stressant... It's like getting a regular job. I don't like that. Our concerts are freedom. You can make much more creative things.

And how is it when you get to play this way with ex-Can members? Is it different?
It's not different, but it's like a football game. If you already played with someone, you know how he moves. So, it's much easier. But I don't like to take that easy work all the time. I like to do adventures in my life. It's really nice enter into adventure when you don't have a concept. Every moment you create is something. If you're playing composed old stuff, you cannot find this. And also the mistakes: here it is not a mistake, you can get another way to create; in composed music, a mistake is a mistake. Human being is not perfect. Everybody does mistakes. And it's important you accept other people that also make mistakes.

How do people react to your concerts?
Place to place it is very different. In some country, people are watching a little bit distant from us. In other, people are dancing all the way from the beginning. But I cannot say "this place is good" or "this place is bad". Actually, everywhere it's good.

When you left Can, you also took departure from music...
Eleven years. I didn't make any music in these eleven years. I was enjoying family and I really don't like pop culture. We were getting quite famous in Germany and also in England. That time, I met a German girl and we married. For me, family was, suddenly, much more important than music itself. I was quite fed up of music. Last Can recording I did was "Future Days" and it was for me the best LP. It was easy for me to get out of music because I thought I couldn't do better than that. So why should I continue?

In this Can book that was released two or three years ago, the late Michael Karoli says "It's beyond doubt that Damo became more professional the longer we worked with him. When he left us after 'Future Days' he was just at the point where he could have become an amazing fantastic singer."
[Laughter] I didn't know this. This is really good. He's isn't any more here and it's really nice to remember him.

And what made you turn again to music?
Oh, that was a really horrible story. I had a cancer. I was Jehovah's Witness that time and I made every operation without blood transfusions. In the first operation, chances to survive were 30% with blood from other people. I did it without. I survived but three days later it went wrong and then the doctor said he could only give 15% of possibility to live. "With or without blood transfusion, it doesn't matter; you don't have so many chances to live." It was a really hard situation, but I survived, without the blood transfusion. Since then -- anything like 18 years ago or so -- I've been feeling so good. I even had the feeling that I like to injury myself [ed: then I got why he ripped those filters off his cigarettes] and do the things that I really want to do, so that's why I came back to music. And besides that I like to help people telling them the way I survived this bad situation. If I can share my energy with the people, then it is really good. For me, music has always been communication. If we are in one room together with the audience, the audience doesn't know a thing, as well as the musician, as it is going to happen tonight. We are on the same stage. We are living the time together. So, it's quite important for me to be making music again. And I like to reach more than music, especially now, with all these materialisms. I'd like to change it a little bit. It's called the "Never Ending Tour". It's not only me. I'd like to continue this forever, but the day I go under the ground, perhaps there'll be new people that can take this on. Now, in the 21st century, we have so much information... For instance, when I was 13, I hadn't so much information like my kid. They have to change the next world in a better way. But we can make some kind of stone -- like when building a house -- and then generation after generation can change it. With music, I think is quite possible, but only if you do improvised music, because music is not communicated though industry. On another kind of music, the system is already there to get success, to become popular, to look good or any other thing.

Do you listen to music at home?
I do. Mostly, classical music. From today I listen only to my music. I record every concert, so there's enough material. I listen only to live recordings.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Damo Suzuki também no Porto

Um dia depois de tocar com os CAVEIRA, em Lisboa (ZDB, sexta-feira), Damo Suzuki vai ao Porto, ao Maus Hábitos, para se reunir uma vez mais em palco com o colectivo Soopa.

Um rascunho para videoclip #1

"Há slam no cais"
Vicious Five (um tema qualquer)
Antes e depois do refrão: viagem de Metro (alternando, consoante o andamento da música e das letras, entre as típicas imagens de cidadãos aborrecidos por terem que enfrentar mais um episódio das suas rotinas diárias e as típicas imagens de comboios a deslizarem rapidamente sobre os carris).
No refrão: as portas abrem e toda a gente inunda o cais dançando ao pontapé.

(É no que dá andar com música nos ouvidos logo pela manhã...)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Tributo nostálgico


NOMEANSNO, "Wrong" (Alternative Tentacles, 1989)

Não encontrando na rádio motivos de satisfação para fazer dela minha companhia enquanto estou ao volante, houve que recorrer ao velhinho arquivo de cassettes para colmatar essa quase nulidade que preenche o éter radiofónico. Ok, ok, em jeito de parêntesis, há que dizer que subsistem alguns programas de autor na Radar, na Oxigénio ou na Antena 3 -- dois ou três, nada mais do que isso, apresentados por pessoas cujos nomes começam por N, I ou H, respectivamente -- que não merecem de todo serem atirados para o mesmo caixote do lixo. Mas o que aqui interessa mesmo é falar da recuperação das velhinhas cassettes gravadas com discos que foram importantes para o crescimento auditivo de um gajo, neste caso eu. Cassettes daquelas que não saíam da aparelhagem, do walkman, do tijolo, a tal ponto que ainda hoje nos lembramos de cor das letras, da posição dos refrões, dos "verses" ou das "bridges", ou ainda da forma como começa a música seguinte. E, se for para fazer disto uma série de artigos no juramento, este poderá já ser o primeiro deles. "Wrong", dos Nomeansno.

Dois irmãos, Rob e John Wright. Local: Victoria, Canadá. Como os descobri: através da Alternative Tentacles, a editora fundada pelo Jello Biafra. "Wrong", mais do que qualquer outro disco dos Nomeansno, instaurava em definitivo os fundamentos do que mais tarde se veio a designar, no meio indie, por rock matemático ou, noutras academias mais populares, por jazz core. Eram canções feitas de variações constantes nos tempos e de ritmos complexos que descolavam do punk fácil (como em "Oh! No! Bruno!) para sobrevoar o funk, o heavy metal e o jazz, sob os auspícios das estocadas arrebadoras do mano Rob no baixo. Ao todo, são treze temas (a versão remasterizada trouxe outros brindes) de, como se soi dizer, quase sempre injustificadamente, pura adrenalina.

Os Nomeansno ainda hoje resistem e estiveram para cá vir no ano passado. Talvez seja possível, vamos acreditar nisso, vê-los em 2006.

Aqui fica um cheirinho de Wrong, através do tema "Rags and Bones".

Da Irlanda até Portugal

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GOD IS AN ASTRONAUT
Hoje, no Santiago Alquimista.
Amanhã, na Casa das Artes de Famalicão.
(Ambas as datas terão os portugueses Linda Martini na primeira parte.)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

ISO 800


(Joaquim Albergaria, Vicious 5, na Aula Magna; foto: Hugo Amaral)

Por vezes, temos surpresas como esta. Quem não conhece, como eu não conhecia até há coisa de minutos, o trabalho do fotógrafo Hugo Amaral, precisa imediatamente de colmatar essa lacuna indo ao iso800.blogspot.com. Há lá fotos verdadeiramente incríveis... Belo trabalho, Hugo!

Rei morto, rainha posta. A revista 6ª vai tomar o lugar do suplemento DNA, no Diário de Notícias, já a partir de amanhã. Música, cinema, livros, design, fotografia, dança, e demais áreas habituais, vão encher as quarenta e oito páginas da nova revista, todas as semanas. Na pequena nota de Nuno Galopim, hoje publicada no DN, pode ainda saber-se que a 6ª vai também olhar para "os espaços das novas culturas urbanas alternativas, os seus protagonistas e os lugares onde a noite respira a melhor música". A 6ª aparece num contexto de remodelação da apresentação do próprio Diário de Notícias, que aparece nas bancas já com uma nova imagem e novos suplementos.

Agora, em jeito de nota pessoal, tenho que lançar uma pergunta. Por que é que tem que ser uma 6ª e não uma 5ª ou até mesmo uma 4ª? Sempre achei que um suplemento de artes e lazer perde por sair à sexta. Para começar, o essencial das diversas agendas culturais sobre as quais este tipo de suplementos se debruça, tem o seu início às quintas-feiras. Quem vive nos maiores centros urbanos, tem acesso, quase todas as quintas-feiras, a concertos interessantes, a inaugurações de exposições, a festas de todos os feitios, as estreias de filmes, etc. Se do lado da oferta é assim, também não deixa de ser verdade que, do lado da procura, por parte de uma significativa parte das pessoas que encontram motivos para ler um destes suplementos, o fim-de-semana de lazer não começa, seguramente, à sexta-feira.

A opção de calendário do DNA/6ª e do Y -- coincidência esta que também não se percebe -- leva a que as agendas de concertos ostentem coisas mais ou menos ridículas como aquelas que acontecem nas mini-digressões de bandas por Portugal: A banda vai tocar à cidade x na quinta-feira; É quase como se não tivesse acontecido, pois o jornal só sai no dia seguinte, para falar da vinda da banda à cidade y, banda essa que, por acaso, "tocou ontem em x"; Ou então, já se tinha falado nesse concerto de quinta-feira na outra edição anterior, mas, por azar, a agenda não permite falar do resto da mini-digressão, pois só vai de sexta a quinta.

Há vários anos, e ainda a oferta de lazer e cultura não era tanta, já o Se7e saía às quartas-feiras...

Isto é apenas uma questão que me intriga e, se calhar, até nem é tão importante quanto isso. A melhor das sortes para a 6ª!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Um novo espaço junto ao Castelo

No bairro do Castelo, em Lisboa, há um espaço novo (*) para as artes performativas, exposições, copos e tertúlias. Chama-se O Sítio do Cefalópode e fica no Largo do Contador-Mor (muito perto do Santiago Alquimista, por exemplo). A programação é bastante variada e pode ser consultada em www.cefalopode.com.

(*) Em rigor, não é exactamente um espaço novo, pois já funcionou noutros tempos, sob a propriedade do poeta José Carlos Ary dos Santos, então sob a designação de Cantador-Mor.

POPlastik na segunda-feira

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Pop Dell'Arte "POPlastik" (Musicactiva, 2006)

Sai segunda-feira a colectânea dos Pop Dell'Arte, com o seguinte alinhamento:
1. Querelle
2. Sonhos Pop
3. (J'ai Oublié ) All My Life
4. Stranger Than Summertime
5. My Funny Ana Lana
6. Illogik Plastik
7. Janis Pearl
8. Rio Line
9. Avanti Marinaio
10. Turin Welisa Strada
11. Sprung Aus den Wolken
12. Mrs.Tyler
13. No Way Back
14. O Amor É... Um Gajo Estranho!
15. Esborrre
16. 2002 (Neu Erotik Mix)
17. Litlle Drama Boy
18. Poema Para Noiva Circular Em Betão Armado Plástico Cor-De-Rosa Com Rádio Digital Programado Em FM
19. Poppa Mundi
20. So Goodnight

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Cine-concertos na Guarda

Aurora de F. W. Murnau,
musicado ao vivo pela Orquestra Láudano
Ter 10 Jan_Pequeno Auditório_21h30_Filme-concerto_5euros

Entr'acte de René Clair,
musicado ao vivo pela Orquestra de Percussão da Associação Cultural da Beira Interior e Coro Misto da Covilhã. Música original de Kubik

Un Chien Andalou
Projecção do filme de Luís Buñuel, com música original de Kubik
Qua 18 Jan_Café Concerto_22h_Filme-concerto_Entrada livre

Couraçado Potemkine de Sergei Eisenstein
musicado ao vivo por João Louro e Luís Andrade
Qui 26 Jan_Café Concerto_22h_Filme-concerto_3euros

O Fantasma da Ópera de Rupert Jullian
musicado ao vivo pela Alloy Orchestra [EUA]
Sáb 28 Jan_Grande Auditório_21h30_Filme-concerto_10euros_88m

Mais informações no site do Teatro Municipal da Guarda.

Faltam duas semanas e alguns dias

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Lei da rádio: é hoje

Votação do Texto Final sobre a Lei da Rádio e Difusão da Música Portuguesa (Projectos de Lei n.ºs 70/X (PS) - Difusão da Música Portuguesa na Rádio; n.º 85/X (CDS/PP) - Alterações à Lei n.º 4/2001, de 23 de Fevereiro (Lei da Rádio); n.º 88/X (BE) - Altera a Lei da Rádio, aprovada pela Lei n.º 4/2001, de 23 de Fevereiro, promovendo a difusão radiofónica da música Portuguesa; n.º 94/X (PSD) e n.º 97/X (PCP). in www.parlamento.pt

(até que enfim.)

Novas datas para os Vicious Five

13 Janeiro (6ª feira) - Sons de Vez / Arcos de Valdevez + Veados com Fome
21 Janeiro (Sábado) - Clube Mercado / Lisboa + D3O + Paulo Furtado Dj Set
03 Fevereiro (6ª feira) - Clinic / Alcobaça
04 Fevereiro (Sábado) - Maus Hábitos / Porto
10 Fevereiro (6ª feira) - Casa da Cultura / Loulé
11 Fevereiro (Sábado) - Associação Músicos / Faro
11 Março (Sábado) - Sede do Sport Clube Marrazes / Marrazes - Leiria
22 Março (4ª feira) - Santiago Alquimista / Lisboa + WRAYGUNN

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Müller para breve...

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Versão DVD, com vários extras: comentários da banda em tempo real, imagens de bastidores, figurinos, etc. O DVD está pronto a sair, através da Cobra, mal haja selos do IGAC.

Doom sofisticado em Portugal

A data da Casa da Música, no Porto, já está confirmada. Sunn 0)) e o grupo que lhes serviu de modelo original, Earth, vêm espalhar as brasas incandescentes dos seus drones pós-apocalípticos pela primeira vez a Portugal, a 14 de Março. Há dias atrás, estava como hipótese a vinda também a Lisboa, a um novo espaço.

Corroios 2006

O Festival de Música Moderna de Corroios já é uma instituição. 2006 vai acolher a 11ª edição do concurso, estando desde já abertas as inscrições. A recepção de maquetas encontra-se aberta até 24 de Fevereiro e todas as informações necessárias estão disponíveis em festivalmusica.jf-corroios.pt. Entre os vencedores das anteriores edições, encontram-se nomes como os dos Sirius (são a formação que actualmente acompanha António Manuel Ribeiro, enquanto UHF), Yellow W Van, Factos Reais (actualmente na Matarroa) e os eleitos em 2005, UMEED.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Santiago Alquimista muda de atitude

O Santiago Alquimista vai ser diferente em 2006. É pelo menos esse o desejo dos responsáveis, registado no comunicado hoje emitido.
Uma das mudanças mais desejadas por toda a gente que frequenta ou frequentou aquela sala junto ao Castelo de São Jorge prende-se com a "baixa considerável do custo das bebidas". Talvez assim, o Alquimista consiga finalmente ser o clube de rock que sempre desejou ser. Talvez agora o público não abandone em debandada a sala mal acabem os concertos, em sinal claro de desconforto. Até porque o Alquimista vai passar a estar também aberto como bar, com as colunas a debitarem a playlist da Radar (ei, não seria mais lógico haver um DJ residente?).
Diz ainda o comunicado que as horas dos concertos vão ser respeitadas e que, aos dias de semana, aqueles vão iniciar-se mais cedo, o que corresponde a uma atitude há muito desejada por habituais frequentadores de concertos como aqueles que o Alquimista promove e continuará a promover.
Outras mudanças passam pela melhoria do sistema de reservas e compra de bilhetes (vai haver uma bilheteira online, por exemplo), pela decoração e pelos fardamentos do pessoal. A este propósito, porque é que é assim tão importante, em certos locais, que haja fardamento do pessoal? Ir a um clube de rock, a uma sala de concertos, seja o que for, não é o mesmo que ir a um supermercado...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

...and he bangs the drums

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Dois discos que ficaram de fora da lista de 2005

Como já se sabia, vão chegando ao ouvido cousas que poderiam ter entrado na lista. Estes são os dois primeiros casos por estes lados:


Jackson and his Computer Band "Smash" (Warp, 2005)


Einstürzende Neubauten "Grundstück" (Neubauten - só para assinantes da fase II, 2005)

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

A ressaca

É a primeira semana do ano e não há um concerto decente por Lisboa e arredores?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

As listas dos leitores (ÁLBUNS)



1. Arcade Fire - Funeral (*)
2. Antony and the Johnsons - I am a Bird Now
3. Animal Collective - Feels
4. KTU - 8 Armed Monkey
5. Electrelane - Axes
6. Sufjan Stevens - Illinois
7. Sigur Rós - Takk
8. LCD Soundsystem - s/t
9. Bloc Party - Silent Alarm
10. Isolée - Weareamonster

(*) Trata-se de um álbum de finais de 2004, mas tendo sido alvo de uma votação tão esmagadora, optei por deixá-lo ficar na lista. Curiosamente, já tinha sido o nº2 da lista dos melhores de 2004 para os leitores do juramento...

As listas dos leitores (ÁLBUNS PORTUGUESES)

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1. Old Jerusalem - Twice the Humbling Sun
2. Loosers - for-all-the-round-suns
3. The Vicious Five - Up on the Wall
4. Bernardo Sassetti Trio2 - Ascent
5. Carlos Bica - Single

As listas dos leitores (CONCERTOS)

Antes de mais, obrigado a todos pela participação. Vou iniciar a publicação das vossas escolhas pelos "melhores concertos de 2005":

1. Einstürzende Neubauten @ CCB
2. Arcade Fire @ Paredes de Coura
3. Animal Collective @ Cacilhas / Via Club (*)
4. Sigur Rós @ Coliseu dos Recreios
5. KTU @ FMM Sines

(*) Optei por agregar todos os concertos que dissessem respeito à mesma passagem por Portugal. Os Animal Collective constituem o único caso a aparecer no topo do ranking.